segunda-feira, fevereiro 28, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo VIII

Adèle Blanc-Sec



Em 1972 surgiriam "Les Aventures extraordinaires d'Adèle Blanc-Sec" de Jacques Tardi.
Adèle Blanc-Sec é uma escritora de romances que está sempre envolvida em alguma trama. As suas primeiras aventuras decorrem numa Paris de 1910. No inicio é-nos apresentada como alguém que não tem o maior dos respeito pela lei, pisando a sua linha com relativa facilidade. Adèle não é uma criminosa, longe disso apenas alguém para quem os fins justificam os meios.
Tem uma personalidade forte, é corajosa e conhecida por ser um mestre dos disfarces. Aliado a isso é incrivelmente cínica e tem pouca paciência para aturar os outros salvo a excepção que estes tenham algo que lhe interesse.
Há um período em que a série dá um salto no tempo e as aventuras de Adèle regressam após a 1º Guerra Mundial. Isto aconteceu porque Tardi não queria que Adèle estivesse presente durante a guerra, citando o autor, "Her feisty nature made it impossible to provide her with a place in the war. She would not have been allowed to fight, and could no more have settled for being a nurse, than she could have remained home rolling bandages" [1].
Para isso Adèle teve de ser, há semelhança do Capitão América, criopreservada.
Recentemente foi feito um filme por Luc Besson que estreou no Sábado passado no Fantasporto. Tive oportunidade de ver e é bastante divertido, Besson soube pegar nos aspectos mais humorísticos do livro e dar-lhes a vida necessária. Talvez esta Adèle tenha mais de Indiana Jones do que a versão do Tardi, mas foi algo que não lhe assentou nada mal. Vejam o trailer aqui.






Milou


Milou é o famoso cão (Terrier Branco) da série "Les Aventures de Tintin" de Hergé (Georges Remi). Este cão é o companheiro inseparável do destemido jornalista Tintin. Onde quer que estejam podem sempre contar com a ajuda um do outro.
é retratado como sendo capaz de pensar e fiquei com a ideia que já falou em algumas histórias, mas isto será uma excepção, Milou por norma apenas ladra e só em balões de pensamento é que é visto a usar palavras.
Algumas particularidades é que sofre de aracnofobia e tem uma predilecção por Whisky, nomeadamente o Loch Lomond.







Valentina Rosselli


Regressamos à BD erótica, agora com Valentina criada em 1965 por Guido Crepax. A série começou por se apelidar de "Neutron". Philip Rembrandt (Neutron) era um investigador que namorava com a fotógrafa Valentina. Eventualmente Valentina acabaria por ofuscá-lo e em 1967 tornar-se-ia a protagonista desta BD que passaria a chamar-se "Valentina".
Inicialmente as suas aventuras caiam mais no género da fantasia e ficção científica. Mas com o tempo foram enveredando para uma linha mais sensual e erótica.
Há semelhança de Druuna, também foi inspirada numa actriz de cinema, Louise Brooks.
Existe um filme inspirado na BD, de nome Baba Yaga.






Méta-Baron


Esta personagem pertence ao universo criado originalmente por Alejandro Jodorowsky e Moebius.
Surge pela primeira vez na saga "Incal" e é o assassino que é contratado para matar o protagonista John Difool. É conhecido como o melhor mercenário de todos e uma vez que acaba por congelar Difool em vez de o matar não deixa de ficar uma sensação de Boba Fett e Han Solo no ar.
Este universo de ficção científica continuou a ser desenvolvido e expandido por Jodorowsky e outros Méta-Barons surgem ao longo de outras sagas. O aqui mencionado continua a ser explorado na série "Les Armes du Meta-Baron".
Todos os Meta-baróns são mutilados na juventude pelos seus pais com o objectivo de testar os seus limites em relação à dor física. E estamos a falar de mutilações graves, pois todos acabam por receber partes mecânicas, tornando-se cyborgs.
Para suceder o filho deve matar o pai durante um ritual em que ambos irão lutar.

domingo, fevereiro 27, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo VII

Spirou


Foi criado por Rob-Vel para a edição da revista “Le Journal de Spirou” em 1938. No início era um operador de elevador no hotel Moustique.
Em 1939 criaram o seu fiél animal de estimação, um esquilo chamado Spip. A escolha do animal será certamente derivado do nome de Spirou que significa esquilo.
A editora Dupuis que publicava Spirou, comprou em 1943 os direitos da personagem ao autor. Por isso ao contrário de Tintin ou Astérix, foram inúmeros os artistas que o trabalharam.
O primeiro autor a surgir após a compra da personagem, foi Jijé que criou o despistado Fantasio, o fiel parceiro de Spirou. Mas seria passado dois anos que surgiria aquele cujo nome ficou mais associado a esta obra, André Franquin que viria mais tarde a criar o Marsupilami e o, também participante no torneio, Gaston Lagaffe.
Com Franquin as aventuras de Spirou mudaram imenso, estes dois jornalistas iriam envolver-se nas mais loucas aventuras. Apesar de Spirou ser um jornalista manteve sempre como imagem de marca o seu primeiro fato vermelho de operador de elevador.
Foi escrito por mais autores, Fournier abordou temas políticos, Yves Chaland regressou ao passado com a personagem e Tome e Janry seguiram as pisadas de Franquin.
Sejam quais forem os seus autores, desejo longa vida às incríveis aventuras de “Spirou et Fantasio”.





Isa



Isabeau é, juntamente com Adèle Blanc-Séc, uma das personagens femininas mais fortes que conheço na BD europeia. Foi criada por François Bourgeon e é a protagonista da série “Les Passagers du vent” que contém seis histórias ao todo e decorre durante o séc. XVIII.
Órfã de mãe e com um pai e irmão ausentes viveu em criança muitos anos sem a presença da sua família. Quando o seu pai regressou para a buscar, Isa e a sua melhor amiga, Agnés, decidiram pregar-lhe uma partida. O seu pai já não a via há alguns anos e Isa acreditava que se ela e a amiga trocassem de roupas ele não notaria diferença. Assim foi, o problema é que Agnés nunca revelou a verdade e partiu com o seu pai no seu lugar, deixando uma vida de pobreza para trás e abraçando um novo mundo. A nova vida de Isa não seria fácil e ela não esqueceria isto facilmente.
Mais tarde volta a reencontrar Agnés tornando-se a sua aia e é nesta fase, durante uma viagem num navio, que o 1º volume tem início. É neste navio que conhece o marinheiro Hoel, por quem se apaixona.
Isa é forte e destemida. Sabe usar a sensualidade que lhe é característica em sua vantagem, e tem uma mentalidade muito à frente da dos seus contemporâneos.
É conhecida pelo seu rigor histórico nomeadamente na representação dos inúmeros navios, um trabalho magnífico do autor.




Thorgal

Voltamos Jean Van Hamme e Grzegorz Rosiński, agora com outra das suas criações, uma das mais famosas, Thorgal. Foi editado pela primeira vez em 1977 na revista Tintin.
Thorgal foi criado por Vikings mas é na realidade filho de extraterrestres que, devido a problemas, se despenharam no nosso planeta. Apesar de ser de outro mundo Thorgal tem a aparência exacta de um humano, sem qualquer tipo de diferenças e sendo até capaz de procriar com a nossa espécie algo que faz com a sua mulher Viking, Aaricia. Como disse Thorgal é igual a nós, mas o seu filho Jolan nasceu com poderes misteriosos sendo capaz de desintegrar objectos. Claramente algo que herdou do pai.
É uma série que vale muito a pena, polvilhada com grandes aventuras. Van Hamme e Rosiński continuam a provar porque são dois dos grandes nomes da BD europeia.





Red Dust


Red Dust vem finalizar as personagens do velho oeste que estão nomeadas. Foi criado por Michel Greg e Hermann Huppen e é uma personagem da série “Comanche”. Hermann abandonou a série após o 10º volume por divergências com o escritor e foi substituído por Michel Rouge. A partir do volume 15 voltaria a sofrer alterações começando a ser escrita por Rodolphe Daniel Jacquette.
Comanche é a proprietária do rancho 666 situado em Wyoming. Certo dia surgiu um misterioso Cowboy de nome Red Dust. Contratado por Comanche, começa a trabalhar como capataz em 666. Juntos irão passar por muitas peripécias.



Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo VI

Titeuf


Titeuf é a par com Charlie Brown uma das crianças com o penteado mais bizarro de sempre. É uma personagem de cartune da autoria de Philippe Chappuis, mais conhecido por Zep.
Zep é um dos artistas que mais destaque tem tido na BD humorística editada em França. Recentemente foi editado pela ASA o seu "Happy Sex", sim porque sexo é algo que faz parte do humor deste artista e que está muito presente nas histórias de Titeuf também, mesmo que usado de uma forma diferente, usando o ponto de vista mais inocente da criança.
Continua a ser editado desde 1992 e é das séries de BD que mais vende em França.
Titeuf é um rapaz malandro e curioso. Juntamente com os seus amigos está sempre com alguma ideia pronta a realizar e felizmente não tem papas na língua, presenteando-nos sempre com umas tiradas cheias de humor, ora vejam:









Major Alvega


Não sou conhecedor do “Major Alvega” nem sequer vi a popular série de TV com o Ricardo Carriço, por isso foi com alguma surpresa que descobri o que escreverei em seguida.
Alvega era um dos melhores pilotos de aviação da “Royal Air Force”, a força aérea britânica.
As suas aventuras decorrem durante a segunda guerra mundial, durante as quais chegou a defrontar Hitler e Mussolini.
Esta personagem foi criada em 1956 por Mike Butterworth e Geoff Campion e editado pela Albion Comics. O seu nome verdadeiro é Robert Britton e as suas aventuras, no original, são conhecidas por "Battler Britton - England's fighting ace of land, sea and air". Em 2007 foi editado pela Wildstorm uma nova aventura deste herói, agora pelas mãos de Garth Ennis e Colin Wilson.
Esta BD alcançou um sucesso considerável em Portugal nos anos 60/70: Por esta altura imperava o Estado Novo, que assumindo uma política nacionalista forçou a mudança da nacionalidade da personagem para este ter descendência portuguesa. E assim Robert “Battler” Briton ficou a ser conhecido em Portugal por Jaime Eduardo de Cook e Alvega, inglês pelo lado da mãe e português pelo lado do pai (mais especificamente ribatejano).





Axle Munshine


Axle Munshine é o protagonista da série de BD “Le Vagabond des Limbes” da autoria de Christian Godard e Julio Ribera.
Axle foi banido do seu planeta por ter atravessado o mundo dos sonhos, o que constitui uma grave ofensa para o seu povo. Desde esse dia tem vindo a percorrer o universo em busca da mulher que ama, Chimeer e que conheceu nos seus sonhos. Durante a sua aventura é acompanhado de Musky, quem ele pensa ser um rapaz mas que é na realidade uma jovem mulher apaixonada por ele.
A ironia é que se suspeita que Musky e Chimeer são a mesma pessoa, mas Axle não sabe porque Musky só envelhece quando ela assim o decidir fazer. Isto dá uma nova força à frase “procurar algo que está mesmo debaixo do nosso nariz.




Nikopol

Enki Bilal goza de um enorme reconhecimento na comunidade da BD. Este autor, natural da Bósnia, tem um traço absolutamente deslumbrante que não deixará ninguém indiferente. Como contador de histórias é conhecido pelo seu gosto pelo bizarro e extravagante. O que não há a gostar.
Alcide Nikopol é a personagem principal daquela série que é conhecida por “A trilogia Nikopol”, dividida como o próprio nome indica em três partes: La Foire aux immortels, La Femme piège e Froid Équateur.
O enredo decorre numa França futurista, mas especificamente no ano 2023. Nikopol é um ex-presidiário que regressa após ter estado encarcerado durante 30 anos, felizmente esteve preso num estado de criopreservação, à semelhança do “Homem Demolidor” com Sylvestre Stallone.
Apesar de não ter envelhecido, o mundo para o qual regressa não é mais o mesmo que aquele que ele deixou. França encontra-se agora sob uma ditadura fascista, poucas coisas podiam ser piores.
Um filme baseado nesta história, "Immortel" foi realizado pelo próprio autor.


Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

sexta-feira, fevereiro 25, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo V

Gaston Lagaffe



A primeira aparição de Gaston em 1957 foi bastante curiosa. André Franquin, o seu criador, juntamente com Yvan Delporte e Jidéhem começaram a colocar várias pistas da sua chegada na revista do Spirou, durante alguns números, até o senhor Lagaffe finalmente dar os seus ares de graça.
Sem qualquer aviso ou explicação este individuo apresentou-se na redacção do já bem conhecido Spirou. Ninguém sabia a razão da sua presença e segundou o próprio tinha sido empregue, mas por quem e para fazer o quê, continuava um mistério.
É assim que as primeiras tiras cómicas de Lagaffe surgem, inesperadas e sempre carregadas de bom humor.
Gaston começa assim a trabalhar com Fantásio e a vida deste nunca mais será como dantes. Gaston é preguiçoso e trapalhão e as suas peripécias irão levar Fantásio À loucura. Spirou também faz a sua ocasional aparição, mas raramente.
Gaston é daquelas pessoas aluadas que pode muito bem ser, ao contrário do que todos pensam, um pequeno géniozinho. Está sempre interessado em construir as suas invenções muitas deles que só servem para chatear Fantásio, mas muitas são realmente um espectáculo, como um foguetão que acabou a ser analisado pela NASA, impressionante senhor Lagaffe.





Lucky Luke



Quando se fala na personagem mais rápida do mundo a maior parte irá pensar no Flash, mas nem o Flash é capaz de alvejar a própria sombra. Esse é um feito exclusivo da maior criação de Morris, Lucky Luke, o cowboy que tem vindo a disparar mais rápido que a sua sombra desde 1946.
Teve a sua primeira aparição na revista "Spirou" e com uma imagem bem diferente daquela a que estamos habituados. Confiram aqui.
Em 1955 Morris começou a colaborar com René Goscinny. Já tinha mencionado isto ao falar nos irmãos Dalton e nomeadamente a importância que Goscinny teve para este género de BD. A fase em que estes dois autores trabalharam juntos é considerado por muitos o melhor período da série e eu não duvido.
Lucky Luke foi das primeiras BD's que li na vida, a par com Spirou e Astérix. Acho que Tintin me falhou porque não havia na biblioteca da escola, mas lá me lembro agora. Nesses tempos queria lá saber o nome dos autores lia Lucky Luke indiscriminadamente. Há pouco tempo comprei um livro dele com estes dois autores e soube mesmo bem recordá-lo. As aventuras envelheceram bastante bem e mesmo já não sendo miúdo continuam bem divertidas e com personagens caricatos e vilões míticos do velho oeste.
Infelizmente Morris foi muito criticado por colocar Lucky Luke a fumar e assim em 1983 o cowboy acabaria mesmo por abandonar o vício que fazia parte da sua imagem de marca. Morris substituiria o cigarro por um fio de palha. Tal acção em 1988 valeu-lhe um prémio da organização mundial da saúde.




Corto Maltese


Aqui está ele a grande personagem de Hugo Pratt um dos grandes contadores de histórias em BD. Fora do Universo Corto, mas muito aconselhado também, são as suas obras com Milo Manara.
O Corto Maltese é um pouco como o Johnny Depp, quase toda a gente gosta dele. Este marinheiro é no seu âmago um anti-herói, daqueles com que todos simpatizamos. No final é sempre um dos bons, mas nunca deixando de ser um marginal.
Tenho a ideia que Corto é uma espécie de alter-ego do autor, espelhando as suas ideologias e mostrando-nos as fantasias do mesmo.
Em rapaz ao descobrir que não tinha a linha do destino na palma da mão, com a ajuda de uma lâmina cortou a sua.
Foi criado em 1967. Surgiu pela primeira vez na história "Una ballata del mare salato" que não é a primeira cronologicamente.
Teve direito a uma série animada que lhe deu uma maior projecção. Até a Swatch já lançou dois relógios dedicados a ele, afinal Corto é das personagens europeias que ostenta mais estilo e classe.
Os fãs mais fervorosos dividem-se em dois grupos, aqueles que preferem ler Corto nos originais a preto e branco e aqueles que preferem ler as versões coloridas, posteriormente, a aguarela pelo autor. Eu fico contente por poder ler as duas.




Bouncer


Com Bouncer regressamos ao oeste americano, recriado aqui pelas mentes de Alejandro Jodorowsky e François Boucq, que se aventuraram pela primeira vez neste género. A história decorre após a guerra civil Americana.
Bouncer tem dois irmãos e são todos filhos da prostituta, Aunty Lola. O seu passado misterioso está envolto em sangue e tragédia. Durante esses tempo perdeu um dos seus braços, mas cuidado daqueles que o subestimarem, Bouncer pode ser maneta agora, mas a sua pontaria continua exímia.
Actualmente
Actualmente é o responsável pela segurança do saloon l’Infernio. A sua vida é relativamente pacífica, mas tudo mudará com a chegada do seu sobrinho que lhe anuncia a morte dos seus pais. A fim de o ajudar Bouncer terá de mergulhar novamente numa vida que tentava esquecer.



Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

quarta-feira, fevereiro 23, 2011

segunda-feira, fevereiro 21, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo IV

Tex Willer


É curioso que em BD os Westerns, um género que evoca essa época mítica do velho oeste Americano, sejam mais populares na Europa do que nos próprios U.S.A.. Neste torneio por exemplo temos 4 Cowboys a concorrer. Apesar de um deles ser de um estilo diferente (Lucky Luke).
Tex Willer foi criado por Gian Luigi Bonelli e Aurelio Galleppini, tendo sido editado pela primeira vez em 1948. Hoje em dia é uma das personagens mais consagradas do género, juntamente com os outros que aqui concorrem.
Os autores italianos foram beber influências aos clássicos de cinema do género e construíram a imagem de Tex à semelhança de Gary Cooper. O que me lembra que existe um filme de nome "Tex e il signore degli abissi".
Tex é um ranger, um dos melhores, que está sempre pronto a ajudar os outros e a defender a justiça. Mais tarde irá tornar-se chefe de uma tribo Navajo.
Em Portugal é também muito amado e existe um blog exclusivamente dedicado a assuntos desta personagem, o "Tex Willer Blog".
O ano passado no festival de BD de Beja esteve presente Fabio Civitelli um dos muitos desenhadores que passaram por estas aventuras. Um senhor muito simpático e bem-disposto dotado de um traço maravilhoso, tal como se podia comprovar na sua exposição. Felizmente antes de me ir embora ainda consegui que me fizesse este belíssimo Tex.







Astérix


Chega a vez de apresentar aquele que dá nome a uma das BD’s mais populares do mundo, Astérix de René Goscinny e Albert Uderzo.
Faz parte da única aldeia da Gaulia que não foi dominada pelos Romanos. Os seus cidadãos são temidos pelos Romanos pois graças à famosa poção de Getafix todos têm a potencialidade de ganhar super-força ao a beberem.
Astérix é talvez o membro que mais usa a sua mente durante estas aventuras, aliado sempre ao seu melhor amigo, Obélix em quem a super-força nunca desaparece.
Uma das suas imagens de marca é o seu capacete, onde as asas do mesmo são desenhadas de acordo com os seus sentimentos.






Les Daltons


Os irmãos Dalton são os vilões mais conhecidos do universo de Lucky Luke. Maurice De Bevere, mais conhecido por Morris, foi o único criador de Lucky Luke, mas os Daltons também tiveram o dedo de René Goscinny que escreveu "Lucky Luke" durante vários volumes. Goscinny que dispensa apresentações pois é também o criador do, acima mencionado, Astérix.
Goscinny é tido em conta como um dos maiores escritores deste género de BD, e daquilo que conheço tendo a concordar.
Os Daltons, como a grande maioria, se não todos, os vilões de Lucky Luke, são baseados em verdadeiros criminosos do velho oeste, neste caso o Gang Dalton.
O verdadeiro Gang já tinha sido usado por Morris em 1951 na história “Hors-la-loi". Um grupo de 4 irmãos idênticos que variavam apenas na altura. Do mais baixo para o mais alto eram respectivamente, Bob, Grat, Bill e Emmett. No final desta aventura todos acabam por perecer, uma decisão da qual Morris se viria a arrepender no futuro.
De forma a trazer estas personagens de volta, um novo gang de 4 Daltons foi criado. Joe, William, Jack, e Averell surgiram assim como os primos dos Daltons originais. Novamente todos iguais entre si excepto na altura e na personalidade obviamente, onde a altura é inversamente proporcional ao nível de ferocidade.
Já tiveram algumas aparições em cinema, nomeadamente num filme que lhes foi inteiramente dedicado, "Les Daltons".





Mike Blueberry


O tenente Mike Blueberry foi criado por Jean-Michel Charlier e Jean Giraud e continua a ser editado desde 1963, contendo já 29 volumes. Quando Cherlier faleceu em 1989, Giraud assumiu, além do desenho, o leme do argumento. Jean Giraud que é sem dúvida alguma um dos nomes maiores da BD, quem não o conhece por este nome certamente já terá ouvido falar em Moebius, o pseudónimo que usa nos seus trabalhos de ficção-científica. Além de Moebius ainda assina com outro pseudónimo, Gir.
O nome verdadeiro de Blueberry é Michael Steven Donovan e este inspirou-se num arbusto de mirtilo para criar esta alcunha por qual é mais conhecido.
No início Mike não era o herói que aprendemos a gostar, oriundo de uma família abonada, cresceu numa quinta sulista e herdou o velho e asqueroso sentimento do racismo. Tudo iria mudar quando é injustamente acusado de um crime. Ao fugir é salvo por um afro-americano e a partir daqui começa a nascer Blueberry, defensor da justiça e igualdade.
Existe um filme lançado em 2004, "Blueberry: L'expérience secrète".



Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

sábado, fevereiro 19, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo III

V


O V já foi amplamente falado no torneio anterior e por isso não me voltarei a debruçar sobre o mesmo.

Vou apenas voltar a explicar o porquê da sua inclusão nos dois torneios, para quem não seguiu o torneio passado.
"V For Vendetta" é uma BD da autoria de Alan Moore e David Lloyd que foi originalmente editada pela "Quality Comics" em Inglaterra. Na sua génese V é uma personagem Europeia.
Porém a BD foi cancelada e posteriormente os seus direitos foram comprados pela DC Comics que editaria, a cores, a BD completa. Em termos legais V é actualmente uma personagem norte-americana e há que dar valor à DC comics por nos ter proporcionado a história completa.
Como V foi nomeado para ambos os torneios não vi razão para não o deixar participar, afinal de contas isto é um blog e ninguém leva prémios para casa.





Obélix


Obélix é daqueles que certamente dispensam apresentações. Este gaulês saiu das mentes de René Goscinny e Albert Uderzo e surgiu pela primeira vez em 1959 quando saiu o primeiro volume de Astérix, "Astérix O Gaulês".
É o melhor amigo de Astérix e uma das personagens mais cómicas da série.
Quando era miúdo caiu no caldeirão de Getafix, nesse caldeirão o druida encontrava-se a preparar a sua famosa poção que concede temporariamente super força àqueles que a beberem. Devido a este pequeno acidente Obélix adquiriu os poderes da poção permanentemente e ao contrário de Astérix nunca precisa de a beber, facto que o incomoda severamente, pois está sempre a pedir para o deixarem fazer.
Conhecido pela sua força, bravura, ódio aos Romanos e obviamente a sua fome. Obélix está sempre ponto para caçar javalis.
É um grande amigo e Astérix pode em qualquer altura contar com ele, mesmo quando está a meio de um javali...espero eu.





Dupont et Dupond


Estes são os famosos gémeos detectives saídos da mente de Hergé e transportados directamente para o universo de Tintin. Apesar de os seus apelidos serem diferentes já foram apelidados de gémeos nos livros e uma vez que são absolutamente idênticos e apenas se conseguem distinguir pelo bigode, poucas dúvidas haveriam de tal facto.
São dois detectives consagrados mas muito trapalhões que estão sempre na pista errada, tal como o bom Inspector Gadget. Não fosse Tintin e os crimes não eram resolvidos. São portanto duas personagens que proporcionam alguns dos momentos mais cómicos nestas aventuras.
Surgiram pela primeira vez em 1932 em “Cigarros do Faraó”.





J'on


“Le Grand Pouvoir du Chninkel” é uma BD da grande dupla, Jean Van Hamme e Grzegorz Rosinski.
Curiosamente esta aventura decorre num universo fantasioso ao estilo de um “Senhor dos Anéis”, mas as grandes referências durante o desenvolvimento da história são relacionadas com a História judaico-cristã.
J’on, o protagonista, é um Chninkel (uma raça de pequenas criaturas), que apenas quer levar uma vida calma e encontrar uma Chninkel fêmea com quem possa fornicar. Os seus planos são severamente alterados quando U'n, o criador do Universo, lhe concede tal qual a Jesus Cristo, uma grande missão em seu nome.
Neste planeta existe uma terrível guerra entre três raças, onde os seus respectivos líderes são conhecidos como os três imortais. Ao pé destes J’on sente-se uma pequeno insecto fraco e miserável, mas supostamente não tem nada a temer pois U'n dotou-o de um grande poder para cumprir esta missão, o problema é que J’on ainda não descobriu que poder é esse.
Para os fãs de “2001 Odisseia no Espaço” posso adiantar que o famoso monólito faz uma aparição em todo o seu esplendor e glória.
Trata-se de uma história única dividida em três volumes na edição da meribérica. Se a encontrarem à venda deve estar a um preço muito apetecível (não mais de 3€ por volume), é de aproveitar.
Existe também uma edição, a preto e branco, em formato manga.


Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

quinta-feira, fevereiro 17, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo II

Valérian



Já tinha falado da sua parceira que está a competir no grupo I. Valérian é portanto o protagonista da série de BD "Valérian et Laureline" ou "Valérian: Agent Spatio-Temporel" de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières.
Este rapaz é oriundo de Galaxity a capital do império galáctico terrestre do séc. XXVIII.
Como já tinha feito referência, Valérian (que significa Valente) é um agente espácio-temporal responsável por viajar no tempo e impedir outros viajantes de alterarem o passado.
Há medida que a série foi avançando, também Valérian se foi desenvolvendo como personagem. No início era retratado como tendo as típicas qualidades de um herói mas mais à frente a sua caracterização é alterada para a de alguém mais imbecil, o que eventualmente acabou por prejudicar a personagem na opinião dos autores que decidiram voltar a mexer na sua personalidade a fim de diminuir esse defeito.
Penso que estas alterações foram uma resposta directa às personagens mais populares em França na altura, Tintin e os super-heróis do continente Americano.
Para terminar tinha de fazer referência a uma das maiores características de Valérian, o facto de ser um viajante no tempo, mas nunca conseguir chegar a horas a nada.




Carrots



Carrots, Roodhaar, Redhair ou Ember são alguns dos nomes por quais esta poderosa ruiva é conhecida. Personagem de "Storm" criada por Don Lawrence e publicada inicialmente em 1976.
Com tantos nomes parece impossível ser uma das personagens que não encontrava nenhuma informação. É o que acontece quando temos um typo no nome.
Esta BD é sobre as aventuras de Storm um astronauta do séc. XXI que é apanhado por uma tempestade anti-ciclónica em Júpiter viajando assim no tempo e indo parar a uma Terra futura deparando-se com um planeta de regresso à barbaridade.
É aqui que conhece e se torna amigo de Carrots uma forte guerreira que o ajudará a sobreviver neste estranho mundo onde fantasia e ficção cientifica caminham lado a lado.
No fundo Storm e Ember devem ser a versão guerreira de Mulder e Scully, grandes parceiros no combate, apaixonados um pelo outro mas sem nunca consumarem o acto.





Zakarella



Há uns bons anos atrás "Zakarella" era um nome bem conhecido dos leitores de BD. A revista editada pela Portugal Press entre 1976-78.
A revista em questão era de terror e continha várias histórias curtas e a continuação da principal cujo nome era o da sua protagonista, Zakarella.
Os seus criadores são Roussado Pinto (que assinava como Ross Pynn) e Carlos Alberto dos Santos. Antes de mais quero salientar que nunca li nada desta personagem, mas que fiquei muito contente por estar no leque, pois, se não estou em erro é a única criada por portugueses.
Todos sabemos que Portugal não tem uma produção de BD competitiva, mas há excelentes trabalhos por cá são é poucos em comparação com outros mercados de BD (alguém ainda faz a piada "que mercado?" por isso adianto-me já).
Mas voltando à Zakarella. Esta mulher extremamente calorenta, pois não aguentava muita roupa no corpo, é uma extraterrestre a viver em Portugal, salvando o nosso querido país de todo o tipo de perigos.

Aproveito para agradecer ao Bongop pela imagem da Carrots e pela ajuda com esta personagem, se quiserem saber mais sobre ela vejam o post que ele lhe dedicau aqui.
Já agora será que o regresso da Zakarella está para breve, passados tantos anos? Pois assim como quem não quer a coisa uma página no facebook surgiu e eu estou cá com um pressentimento. Podem procurar por ela lá, quando tiver acesso ao facebook coloco aqui o link, mas certamente que com este nome não haverá qualquer dificuldade.





Druuna



Se no torneio anterior as personagens Norte-Americanas se podiam dividir em dois grandes grupos, os de super-heróis/personagens de graphic novel e os das tiras cómicas, neste podemos dividir em personagens de aventuras e mulheres de BD erótica. Mais uma vez os europeus a marcar pontos no meu livro.
Druuna é da autoria de Paolo Eleuteri Serpieri e entrou em 8 volumes de Morbus Gravis a começar em 1985.
Estas aventuras decorrem num futuro pós-apocalíptico, mas estamos a falar de BD erótica e por vezes pornográfica e neste género os objectivos das histórias são sempre o mesmo, a concretização do coito, como se chega lá é que varia. Mas não esperem entregadores de pizza e canalizadores a baterem à porta de Druuna, as suas aventuras estão carregadas de horror, fantasia e ficção científica.
A personagem foi inspirada na actriz Valérie Kaprisky no filme "La Femme publique", só que com traços de nativa-americana. Serpieri estava muito habituado a desenhar Westerns.
O autor também se auto-retratou nesta BD na personagem Doc.
E viva os Italianos, eles são realmente os mestres do erotismo na BD europeia.


Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

quarta-feira, fevereiro 16, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia: Grupo I





Laureline

A história de Valérian o agente espácio-temporal ("Valérian et Laureline") é da autoria de Pierre Christin e Jean-Claude Mézières e foi publicada pela primeira vez em 1967.
A história aborda uma organização no séc. 28 que tem a responsabilidade de proteger o universo de paradoxos temporais, pois no séc. 28 a viagem no tempo é possível e não são poucos aqueles que estão dispostos a usá-la para atingir os seus objectivos.
Laureline é a parceira da personagem principal, Valérian. Ao contrário do seu companheiro de aventuras, não nasceu no séc. 28 mas sim na França do séc. 11. Foi durante uma missão que Valérian travou conhecimento com esta ruiva sedutora. Ao ser salvo e descoberto por ela, trouxe-a consigo para o futuro onde treinou para se tornar também numa agente espácio-temporal.
É uma das personagens femininas mais populares da BD de ficção-científica.




John Blacksad


O mítico gato detective da autoria de Juan Díaz Canales e Juanjo Guarnido.
Falei do primeiro livro "Algures entre as Sombras" aqui.
Só me falta ler o 4º e mais recente volume desta saga. Dos outros três posso dizer que valem bem a pena. Os desenhos de Guarnido são o ponto mais forte da obra, absolutamente geniais. Mas a história também é muito interessante, sendo a menos conseguida a do primeiro volume, mas que funciona muito bem a apresentar as personagens.
O 2º, "Artic Nation" é provavelmente o meu favorito em termos de argumento. Neste o conceito de racismo é explorado nos animais, usando também a separação pela cor do pêlo (neste caso) entre os brancos e os outros. No entanto muitos animais têm a possibilidade de ter mais do que uma cor e isso é usado de forma bastante engraçada na história.
Mítica a cena em que Blacksad é expulso de um café por não ser branco. Com o seu típico ar de gozo aponta para os pelinhos brancos que tem no queixo e profere "Então isto não chega?".





Sire Vampire Cryptus



Cryptus é um Lorde Vampiro da saga "Requiem Vampire Knight", a qual falei aqui.
Como explico nesse texto, aqueles que vão para aquele "Inferno" reencarnam em diferentes "monstros" consoante o tipo de atrocidades que cometeram em vida. Os mais cruéis e vis são transformados em Vampiros, a raça que domina esse planeta infernal que dá pelo nome de "Ressurection".
Neste Inferno as coisas parecem funcionar ao contrário da Terra, o próprio tempo move-se na direcção oposta e por isso todos (ou quase todos) rejuvenescem com o passar dos dias, até se tornarem em fetos e desaparecerem. Vlad o rei dos vampiros descobriu uma forma de ele e aqueles que quiser não rejuvenescerem, reinando juntos em Ressurection para sempre.
Lorde Cryptus não é um dos vampiros que beneficia dessa dádiva e encontra-se já num estágio de infância muito avançado. É também o responsável por treinar cavaleiros vampiros em troca da alma dos mesmos.
É um ser terrivelmente maligno e ambicioso, cujos gostos são de um requinte do mais macabro possível. Cada vez mais perto do fim o medo de desaparecer assombra-o e por isso aliado a Black Sabbath (Aleister Crowley) planeia destronar Vlad e governar em seu lugar.
Um aparte Sabbath parece ser também uma das personagens mais interessantes da obra, mas ainda foi pouco desenvolvido na parte em que vou (que é praticamente no início).






Tintin

Tintin é sem dúvida alguma uma das personagens mais populares da BD francófona. O homem que pisou a lua antes de Armstrong.
Trata-se do famoso repórter/detective de Hergé e data de 1929. Foi baseado em Totor um escuteiro criado pelo mesmo autor e que foi publicado entre 1926-1929.
Pouco ou nada se sabe do passado desta personagem. Nunca lhe conhecemos um familiar, nem nunca é dito que é órfão. Não sabemos se Tintin é o seu nome verdadeiro ou o pseudónimo que usa como escritor. A sua idade é também outro mistério.
No entanto é um rapaz corajoso e inteligente. Acompanhado sempre do seu fiel cão Milu e dos seus grandes amigos, onde se inclui o divertido Capitão Haddock.
Este ano preparem-se para a adaptação de Tintin ao grande ecrã pelas mãos do, não menos conhecido, Steven Spielberg. Certamente que graças a isto os eu nome voltará a estar em destaque.
Actualmente a ASA anda a reeditar a sua obra, porém em livros de tamanho menos aos originais e típicos francó-belgas.


Nota: Algumas informações foram retirados do site da wikipédia.

domingo, fevereiro 13, 2011

quinta-feira, fevereiro 10, 2011

X-Men: First Class: Teaser Trailer



Razões para acreditar:

O realizador (Matthew Vaughn) de "Kick Ass" e "Stardust";

Michael Fassbender e James McAvoy como Magneto e Xavier respectivamente;

Um restante elenco interessante, com Kevin Bacon como Sebastian Shaw entre muitos outros;

Mystique;

Darwin.

quarta-feira, fevereiro 09, 2011

Torneio de Personagens de BD Europeia - O Início


Como já é notório, o blog está a entrar em modo "BD Europeia".

O que significa que o novo "Torneio de BD" está para breve.

São 32 personagens, significativamente menos do que as que foram nomeadas no anterior, dedicado à BD Norte-Americana (ver aqui).

O torneio irá decorrer de forma similar ao anterior e para a semana podem contar já com os nomeados e as votações disponíveis.

Alguns dos nomeados já se estão a revelar por aqui.

terça-feira, fevereiro 08, 2011

2001 A Space Odyssey - Na Casa da Música


E porque um blog também serve para meter nojo aos outros, não podia deixar passar despercebido o concerto que decorreu na casa da música no passado Sábado dia 30 de Janeiro.

A ideia parte do maestro Enrico Marconi, que após a visualização de uma cópia restaurada do filme, achou que seria uma excelente ideiatocar a sua banda sonora ao vivo enquanto o filme é projectado. E que belíssima ideia.

A qualidade do som era maior do que a da imagem obviamente, afinal estamos na casa da música. Mas viu-se bem sem falhas e é sempre uma oportunidade de ver o filme projectado numa tela maior que a TV lá de casa.

Quanto à orquestra do Porto sob a batuta de Marconi, estive deslumbrante. Todos os músicos estão de parabéns. Ouvir as sinfonias que compõem 2001 ao vivo e enquanto o filme passa é um privilégio que nunca esquecerei.
A magnífica "Assim Falou Zaratustra" de Richard Strauss (que compôs esta sinfonia e o álbum em questão, inspirando-se na obra de Nietzsche com o mesmo nome) foi a 2º vez que ouvi ao vivo, também na casa da música. O ano passado houve um concerto dedicado a cinema com excertos de filmes, todos musicais, como o "Singing in the Rain", salvo a excepção deste tema de Strauss escolhido para abrir o espectáculo.

As sinfonias tocadas foram:

- Atmosphères de György Ligeti;
- Assim Falou Zaratustra de Richard Strauss;
- No belo danúbio Azul de Johann Strauss II;
- Adagio de Gayaneh de Aram Khatchaturian.

Estou a ficar viciado neste tipo de iniciativas, já o "Star Wars in Concert" tinha sido algo de bestial.
Mas estejam atentos à programação da casa da música, costuma haver umas belas surpresas e aquela acústica é invejável.

segunda-feira, fevereiro 07, 2011

É hoje! É hoje!

Band Of Horses - Island on the Coast

quarta-feira, fevereiro 02, 2011

terça-feira, fevereiro 01, 2011

Top Séries de 2010

Tenho andado a adiar este top e já estamos em Fevereiro. Está na altura de fazer o balanço das séries de 2010 que vi.

Apesar de ter visto algumas pérolas foi um ano mais fraco, muitas séries que vejo não regressaram na sua melhor forma.

No entanto 2010 fica marcado como um dos anos em que vi melhores séries, como as que vou mencionar em seguida e que ficaram fora do top apenas porque não foram exibidas em 2010.
Este ano decidi que era mais que altura de corrigir algumas falhas gigantes do meu currículo de séries, e então vi: "The Sopranos" (completa), "Breaking Bad" (1º e 2º temporada) e "The Wire" (completa).
Sopranos é um portento, Breaking Bad só não está na lista porque a 3º temporada é que é de 2010 e The Wire conquistou o lugar de série predilecta na minha lista pessoal.
Também vi Naruto que me surpreendeu, não pensava que a série fosse tão divertida, excepto nos fillers, uma coisa abominável que jamais em tempo algum devia ter existido.

Agora sigo então para aquelas que foram exibidas no ano passado:



9 - Sons of Anarchy (3º temporada)



Gosto bastante de "Sons of Anarchy" mas esta 3º temporada foi sem dúvida alguma a mais fraca. Tem trazido maior reconhecimento a Katey Sagal (A estrela da série) mas na verdade é um reconhecimento que faria mais sentido nas temporadas anteriores.
Teve bons momentos, até gostei do final, mas de uma forma geral teve episódios bastante aborrecidos. E se não fosse o facto de ter ficado sem episódios de "Wire" a dada altura, acho que ainda não a tinha terminado de ver.




8 - Entourage (7º Temporada); The Big Bang Theory (4º temporada); How I Met Your Mother (6º temporada)










Estas séries não estão actualmente na sua fase dourada. Já todas elas foram melhores, no entanto continuo a gostar de as seguir e assim continuarei a fazer. Mas é muito complicado escolher qual a melhor de 2010. Sinceramente acho que é ela por ela e por isso meto-as no mesmo saco.
O fim de "Entourage" é que já se aproxima e Ary Gold vai deixar saudades.




7 -Dexter (5º temporada)


Falei dela aqui.




6 - The Vampire Diaries (2º temporada)


Série descontraída e bem humorada, continua a ser um bom entretenimento. E provavelmente enquanto tiver o Damon, assim se manterá.
Há semelhança de "True Blood" introduziu os lobisomens nesta temporada, que também são lobos. Vamos ver como terminará.
Regressou a semana passada depois de uma longa pausa e como já estou com saudades tenho de pegar nisso.




5- The Walking Dead (1º temporada)


O piloto foi um grande episódio. Mostrou-nos uma série com uma fotografia fabulosa, uns Zombies incrivelmente caracterizados e uma história apelativa.
Infelizmente o primeiro foi também o melhor, para mim a série nunca mais voltou a esse nível (em termos de história) nos restantes cinco episódios.
Ainda assim foram 6 episódiso que valeram a pena e irei seguir a 2º temporada quando regressar.




4 - True Blood (3º temporada)


Esta foi outra série que padeceu da "maldição da 3º temporada". Foi portanto a mais fraca até agora, tendo sido a 2º a minha preferida.
Porque está em 4º? A grande razão é: Russell Edgington (Denis O'Hare), as cenas em que este senhor entrava foram do melhor.
Já agora a 3º tem a famosa cena de sexo que dá a volta à cabeça de qualquer um, pessoalmente adorei.
Esqueci-me de referir o grande Franklin, definitivamente esta temporada foi mais de grandes personagens do que grandes episódios.



3- Lost (6º temporada)


Confesso que é com alguma surpresa que acabo por meter "Lost" em 3º lugar. Sempre achei que ficaria mais abaixo na lista pois não fui dos que ficou apaixonado pelo final.
No geral adoro Lost, continua a ser uma série por mim muito apreciada e que me proporcionou dos melhores momentos em TV. A 6º temporada teve grandes episódios também, nomeadamente este.
Quanto ao final, no que toca à parte da ilha esperava pura e simplesmente mais e melhor, e não falo necessáriamente de resolver os mistérios, nada disso. Fora da ilha preferia de longe que outro caminho tivesse sido seguido. Ainda assim Lost sempre se dividiu emtre dois mundos e introduziu-os a ambos na série, logo este final não surge como vindo do nada.
A última sequência é, no entanto, divinal, o fechar de um ciclo.




2- Community (1º e 2º temporada)


Série espectacular, hilariante e cheia de referências a cinema e TV, ou seja, imperdível.http://www.blogger.com/img/blank.gif
As personagens são um mimo e rapidamente nos apegamos a elas, o que é sempre importante numa série. "Walking Dead" por exemplo, são poucas aquelas personagens que me dizem alguma coisa.
Saliento o episódio em que se fez uma homenagem a "Goodfellas", o do Paintball que é genial, o último de 2010 um especial de Natal com bonecos em slow-motion.
"Community" foi das melhores surpresas do ano passado e espero que continue em força por mais tempo.





1- Misfits (2º temporada)


Andei a espalhá-la como quem espalha a boa nova, pois é uma excelente série que passou despercebida. Falei da 1º temporada aqui.
É uma pena que ambas as temporadas tenham tão poucos episódios, mas antes poucos e bons que muitos e maus.
A grande razão de a colocar em primeiro é mesmo pelas personagens. A dupla Nathan e Simon, continuam a ser os melhores. Simon que tem sido a personagem que mais tem evoluído ao longo da série e Nathan é pura e simplesmente a mais hilariante, uma das grandes personagens de TV de sempre. Aqui é sempre de notar o excelente trabalho de Robert Sheehan.

Monty Pythons - Dirty Fork



"Easy Mongo"