quarta-feira, outubro 31, 2012

RDB @ PT Bluestation


Concertos às sextas, danças às quartas, teatro às terças, inaugurações de exposições às segundas e debates sobre cinema português às quintas. Vai ser assim Novembro na Baixa-Chiado PT Bluestation.
No mês em que celebra nove anos de vida, a RDB vai sair do “virtual” e assentar arraiais na Baixa-Chiado PT Bluestation, programando as actividades da estação de metro, numa iniciativa que tem como objectivo apresentar diariamente uma proposta cultural gratuita e colorir uma das mais movimentadas estações de Lisboa.

 O programa pode ser consultado aqui.

A título pessoal, por estar envolvido nelas, quero salientar a exposição de BD da Zona, que irá incidir sobre o mais recente trabalho "Zona Desenha", a ter início no dia 12 de Novembro (e que vai contar com desenho ao vivo, na inauguração, de Fil, Osvaldo Medina, Jorge Coelho, António Valjean e Joana Afonso); e a exposição de ilustração de João Rodrigues (também com desenho ao vivo), a ter início dia 26 de Novembro.



Sobre a PT Bluestation
Inaugurado em setembro de 2011 e localizado na estação de metro da Baixa-Chiado, o espaço cultural Baixa-Chiado PT Bluestation nasceu de uma vontade conjunta da Portugal Telecom e do Metropolitano de Lisboa de enriquecerem, de forma inovadora e criativa, o quotidiano das milhares de pessoas que, em trânsito ou passeio, percorrem diariamente esta zona emblemática de Lisboa.
Na Baixa-Chiado PT Bluestation, todos os dias da semana há uma proposta cultural diferente, sempre gratuita. Símbolo de uma sociedade contemporânea e cosmopolita, a estação de metro da Baixa-Chiado assume, assim, através do projeto Baixa-Chiado PT Bluestation, o estatuto de espaço cultural e de lazer da cidade, dinâmico, imparável, surpreendente e acessível a todos.


Manifesto

Nove anos após a sua génese, a RDB tornou-se uma referência no panorama editorial nacional. Local de encontro das mais variadas expressões artísticas e das tendências de vida urbana, a RDB continua a manter a identidade e isenção com que nasceu, mostrando ser um local alternativo e descomplexado, com uma enorme abertura à novidade e reconhecimento de iniciativas individuais ou colectivas.
É com este espírito que nos propomos a esta iniciativa. Iremos procurar, através da nossa programação, destacar o trabalho daqueles que, sendo pequenos por natureza, têm imenso potencial e talento. Iremos fomentar o debate e a descoberta. Surpreender pela novidade e qualidade das propostas. Queremos levar à estação projectos de diversas áreas, à semelhança do que fazemos diariamente na nossa publicação.
Sendo um projecto que existe com a contribuição de diversas vontades, vamos dar voz a algumas das pessoas que nos ajudaram neste percurso e que se tornaram, nas suas áreas e com todo o mérito, verdadeiros opinion makers. Desta forma asseguramos a independência e diversidade das escolhas, abrangendo um ainda maior público.
O Túnel é nosso.

 

segunda-feira, outubro 29, 2012

Música + BD + Música

Foi um fim-de-semana intenso, e apesar de queres falar destes temas em separado, certamente não vai ser já e muito possivelmente alguns irão escapar.

Por isso, antes que me esqueça:

- Os Bon Iver deram um concerto bem bonito, a emoção do público fez-se sentir várias vezes e notou-se que tocou a banda. Eles estiveram cá há pouco tempo, mas isso não foi razão para o Campo Pequeno não encher.


- O festival da Amadora já começou. Recomenda-se uma passagem por lá, há exposições que valem sempre muito a pena e há também várias novidades editoriais. Trouxe "Portugal" de Cyril Pedrosa e "O Baile" de Joana Afonso e Nuno Duarte. O "Três Sombras" de Pedrosa tem muito bom aspecto também, mas terá de ficar para mais tarde. Aproveito para salientar que Pedrosa é um autor não só muito talentoso como extremamente simpático. Um nome a seguir. Gosto também muito do convívio que tem havido, cada vez maior, nestes festivais. Mais uma vez o Nuno Amado organizou um almoço onde vários amantes desta arte estiveram reunidos.


- O regresso dos Ornatos Violeta é um dos grandes destaques não da semana, mas do ano. Com a rápida venda dos bilhetes não achei que os fosse ver, mas à terceira foi de vez. Um grande concerto que reuniu pessoas de todas as idades mostrando que mesmo tendo terminado, a música dos Ornatos continua a chegar a todos, ou seja, é imortal.

sexta-feira, outubro 26, 2012

TCN Blog Awards 2012


Mais um ano, mais uns prémios TCN. As regras voltam a ser alteradas e algumas das categorias também, com o intuito de ir sempre melhorando a sua estruturação. Estas, bem como todas as nomeações, podem ser consultadas no blog organizador, o Cinema Notebook.

Este ano fui surpreendido com uma nomeação para"melhor artigo de Televisão" que escrevi para o TVDependente, sobre "Os 10 melhores combates em Rurouni Kenshin". Não estava nada à espera que este artigo fosse escolhido, porque no fundo é um artigo sobre desenhos animados à porrada e achei que poderia não interessar a quase ninguém - durante a sua escrita questionei várias vezes a minha sanidade mental. Mas, se há coisa que os blogs me provaram é que há muitas pessoas aí fora que partilham os mesmos interesses que eu, ou seja, há mais malucos por aí espalhados (devíamos formar uma associação).

Quero agradecer à academia (porque agora há uma academia e sempre quis dizer isto) pela nomeação e ao TVDependente pelo acolhimento, em particular ao ZB por me ter dado liberdade total nos meus artigos e críticas e por o ter sugerido para candidatura. Somos uma equipa mesmo muito grande e com as restrições dava apenas uma candidatura por pessoa, ficou muita coisa de fora portanto.

Uma das iniciativas em que estou envolvido foi também nomeada para "Melhor iniciativa", falo dos "Cinema Bloggers Awards" projecto que partiu do André Marques.

Em relação aos blogs de cinema, que sigo mais que os de TV, alguns dos meus bloggers predilectos não estão lá, e acredito que não estejam porque nem se quer se candidataram (este ano é por auto-candidatura). O que não tem mal nenhum, mas serve para lembrar que, apesar da qualidade dos nomeados e do objectivo em divulgar os blogs, não estão lá todos os melhores, provavelmente nunca estarão. Há muito mais aí fora. Não ia dizer nomes porque me vou esquecer de alguns certamente, mas se o objectivo disto tudo é divulgar blogs, então faz sentido referenciar os do João Palhares, do João Lameira, do Álvaro Martins, do Francisco Rocha, do Flávio Gonçalves, e do Rato.

Em relação aos que estão de facto nomeados, os meus parabéns a todos, mas em especial aos que conheço e leio, alguns amigos, outros colegas e outros ainda, ambos.

Agora vou fazer aquilo que a iniciativa tem por objectivo que é conhecer novos blogs e textos que me passaram ao lado.

Quanto às votações são feitas na barra lateral do Cinema Notebook.

quinta-feira, outubro 25, 2012

Amadora BD 2012


Está à porta mais um festival de BD na Amadora. Começa já este Sábado estendendo-se durante três semanas, por isso há mais do que tempo suficiente para lá dar um salto.

O cartaz é da autoria do excelente Paulo Monteiro que terá uma exposição dedicada ao "O Amor Infinito Que Te Tenho e Outras Palavras" vencedor do ano passado de melhor álbum nacional.

Além da página oficial vou deixar abaixo o link de alguns blogs que contêm muita informação sobre o festival, pois o site oficial tem muito pouca e a necessidade da sua existência, no estado em que está, é questionável.

Podem saber mais do festival em:

- Leituras de BD;
- BD no Sótão;
- Leituras do Pedro;

quarta-feira, outubro 24, 2012

Vingadores: Confiança Mundial e Zona Vermelha

Decidi juntar num post o volume 6 e 7 da colecção "Heróis Marvel" porque ambos são dedicados à fase dos Vingadores escrita por Geoff Johns.


O volume "Confiança Mundial" contém a história que dá nome ao livro e que consiste na compilação  dos comics #57-60. O resto é dedicado ao Visão, uma mini de quatro números da série "Avengers Icons", também da autoria de Johns. Provavelmente nem iria criticar a inclusão desta mini, no entanto, pelas minhas andanças blogoesféricas, deparei-me com uma justificação para a sua inclusão algo estranha. Um dos responsáveis disse que o material de Johns nos Vingadores não era suficiente para encher os dois volumes e daí a inclusão da mini do Visão. Ora tal é falso, Johns esteve ao leme dos Vingadores do número 57 ao 76. Não tenho problemas nenhuns com a inclusão da mini do Visão, gosto do herói e aproveitei para o conhecer melhor, o que não faz sentido é a razão dada para a sua inclusão, há alturas que é preferível o silêncio.

Em "Confiança Mundial" os Vingadores deparam-se como uma ameaça global. Estes são dos heróis mais poderosos na Terra e faz sentido que os problemas que enfrentem sejam de grande magnitude. Johns deu também muita atenção a um lado político destas aventuras, o que faz todo o sentido quando falamos de um grupo que pretende ser "o" grande protector da Terra. Os Vingadores são também os heróis amados pelo povo ao contrario dos discriminados X-Men. É natural que alianças políticas surjam a esta equipa ao contrário da segunda. Nesta aventura, quando capitais mundiais começam a desaparecer juntamente com os seus líderes políticos, o povo vira-se precisamente para os Vingadores, que se vêem pela primeira vez na posição, temporária, de líderes mundiais.

Em relação ao arco do Visão é uma viagem ao passado, uma história sobre um pai e um filho, que não sendo uma grande aventura é um grande momento para a personagem, que é muito mais que um robot.



Em relação ao volume "Zona Vermelha", que reúne os números de #61-62 e #64-70, foi de longe o meu favorito, a história é muito mais aliciante que a do volume anterior. Desta vez os Vingadores estão fora do seu jogo habitual e enfrentam uma epidemia viral. É muito interessante ver esta equipa a resolver um problema, que para variar não tem solução a partir de socos e pontapés. A intriga por detrás disto é também bastante bem construída, há mistério, traição, enfim uma das grandes aventuras desta equipa.

Esta atenção ao lado político em "Zona Vermelha" - A mansão dos Vingadores é considerada território soberano pelas nações unidas - fez-me lembrar os "Ultimates" de Mark Millar e isto é num grande elogio.

Em termos de desenhos, também prefiro o segundo volume que conta com o grande Gray Frank, Ivan Reis (também a cargo da mini do Visão) e Olivier Coipbel. Reis continuou a trabalhar com Johns quando este passou para a DC Comics. Apesar de preferir o traço dos mencionados acima, não desgostei do trabalho de Kieron Dwyer no primeiro volume, simplesmente não é um dos melhores trabalhos dos Vingadores.

Por fim queria só salientar a dupla Iron Man e Black Panther, duas mentes brilhantes e milionárias, que juntos são um sucesso. Panther que por vezes me fez recordar a personalidade de Batman, tal como este a primeira coisa que fez ao entrar nos Vingadores foi analisar os seus colegas e saber como derrotá-los.

terça-feira, outubro 23, 2012

segunda-feira, outubro 22, 2012

20th Century Boys - Ponto da Situação


Já devia saber que não dá para começar a ler um volume de "20th Century Boys" e parar. Cair uma vez neste erro tudo bem, agora mais? Já devia saber melhor. Urasawa é um mestre a criar tensão, a fazer-nos desejar por mais e mais, e parar a leitura antes do fim é algo quase impossível.

Este post é apenas uma forma de partilhar que de 22 volumes já li 12, ou seja, já vou a mais de meio. Por média compro 2 por mês, não pode ser mais, é pena, porque isto é mesmo muito viciante.

Outra coisa que queria partilhar é que acertei em quem era o "Amigo". A dada altura pensei que podia ser apenas uma personagem que ainda não havia sido apresentada. Eles acrescentam várias ao longo da trama, mas, não fazia sentido todo o mistério criado à volta deste "amigo", tinha de ser uma personagem que já apareceu e analisando todas só uma me fazia sentido, até porque desconfiei dela desde a primeira vez que apareceu.

E pronto, hoje cheguei a casa e recebi o 13 e o 14. É tempo de 20th Century boys. Até amanhã.

domingo, outubro 21, 2012

Bronenosets Potyomkin (O Couraçado Potemkin)


O nosso cinema é, antes de mais, uma ferramenta para o que é a sua actividade fundamental - exercer influência nas pessoas, e reeducar.

Sergei M. Eisenstein


Máxima do Cinema de Eisenstein que desde cedo explorou. Prova disso é este "O Couraçado Potemkin" de 1925 e o segundo filme do realizador.

O filme relata os acontecimentos resultantes do motim que ocorreu a bordo do navio Russo Potemkin em 1905. A baixa moral da tripulação e as más condições a que estavam sujeitos levaram os marinheiros a um estado de tensão demasiado grande que rebentou quando os oficiais ameaçaram matar alguns membros da tripulação por estes se recusarem a comer a carne enviada (já podre e infestada de vermes). Os verdadeiros factos sobre esta última parte não são totalmente claros, mas são a forma que Eisenstein escolheu para contar esta história.

Muitas vezes vemos um filme e ficamos impressionados com a forma como este nos influenciou em relação a determinadas personagens ou cenas. Eisenstein, juntamente com outros colegas, aprofundou isto muito bem já nos anos 20. Neste filme, por exemplo, o realizador estudou as potencialidades da montagem, editando o filme de forma a influenciar a emoção das pessoas, direccionando e aumentando-a. É fácil aperceber-nos que é suposto sentirmos simpatia pelos rebeldes e repulsa pelos oficiais durante todo o filme. Tudo isto acabaria por conquistar-lhe o título de um dos maiores filmes de propaganda da história do Cinema, e a fim de manter essa relevância Eisinstein manifestou o desejo de que a banda sonora fosse modernizada de 20 em 20 anos.


Na altura chegou a ser censurado em alguns países, pela violência nele contida. Ainda bem que o realizador não se conteve, a cena em questão é uma das mais poderosas que vi. Falo da célebre cena que retrata um massacre nas escadas de Odessa, quando o povo fugia desalmadamente dos soldados que os perseguiam.  A cena em que a mãe volta para trás em busca do filho é de uma intensidade esmagadora. E novamente a edição das cenas é sublime, e prova da importância que "O Couraçado Potemkin" viria a ter na sétima arte. Apesar de terem ocorrido distúrbios em Odessa esta cena em si é fabrico do realizador e teve um impacto tal que muitos ainda hoje consideram-na como verdadeira.

O final é um daqueles casos que ganha ainda mais peso e significado sabendo que se trata de uma história real. Mesmo tratando-se de uma situação diferente fez-me lembrar a moral em que se encontrava o povo Russo durante as invasões napoleónicas, tão bem descrita por Tolstói em "Guerra e Paz", e que foi um dos grandes factores, senão o maior, para a vitória dos Russos sobre os franceses.


Agora que muito se fala no "Plano Nacional de Cinema" dei por mim a pensar que este seria uma excelente escolha a ter incidido no mesmo. "O Couraçado Potemkin" é um filme que poderia ser aprofundando de diferentes formas nas escolas, seja pela via da importância da montagem, da influência no Cinema, ou até a nível da disciplina de História (ainda que esta matéria não esteja no programa dessa disciplina, não deixa de ser uma situação relevante e possível de encaixar), ou seja, as potencialidades são várias. Além disto tudo, o filme é excepcional. Fica a sugestão.

sexta-feira, outubro 19, 2012

quinta-feira, outubro 18, 2012

A Trilogia Nikopol


Conheci o trabalho de Enki Bilal com a obra, " A Tetralogia do Monstro". Quatro volumes que exploram um futuro distópico a partir de três personagens e que é uma das viagens mais alucinantes que tive em Banda Desenhada.


Neste "A Trilogia Nikopol" - editado anteriormente e que demorou uma década a finalizar - Bilal já mostrava o seu fascínio pelo género da ficção científica, mais especificamente pela exploração de sociedades em declínio, num futuro não tão distante assim. Conflitos provenientes da religião e da política - que iriam ser um tema recorrente no trabalho do autor jugoslavo (ou sérvio após a independência) - marcam aqui uma forte presença ao longo de toda a história. O pano de fundo em que esta decorre é sempre pautado por um terror fascista e terrorista; e onde a separação entre as classes do povo é-nos apresentada por um grau de extremismo atroz.

A trilogia é composta pelos três volumes: "A Feira dos Imortais", "A Mulher Armadilha" e "Frio Equador".

Bilal é um artista ímpar dentro da banda desenhada, penso que a maioria o reconhece como um dos grandes desenhadores dos nossos tempos. Traços de grande qualidade e com um cunho pessoal fortíssimo. Bilal é inconfundível.

Em termos de argumento, o autor não tem qualquer tipo de amarras, com ele tudo é possível. Este caos poderá não agradar a muitos, mas é um dos factores, a par com o desenho, que tornam o autor tão especial para mim. Não há regras, nem géneros a respeitar. Bilal não pensa nisso, apenas está preocupado em contar a sua história, em mostrar-nos a sua visão. "A Trilogia Nikopol" tem tanto de ficção científica, como de fantasia.


Ao longo da narrativa também vai incluindo páginas de jornais como complemento da história e aqui é de salientar o suplemento extra em "A Mulher Armadilha" (confirmem a sua existência antes de o comprar) onde temos uma história escrita no futuro e editada no passado pelo jornal "Libération!".

No terceiro tomo, "Frio Equador" uma das personagens, um realizador, encontra-se a filmar a história do capítulo anterior. Bilal usa isso para ir incluindo excertos de película ao longo das páginas, enquanto conta a conclusão desta aventura. Isto culmina numa cena final que é nada menos do que memorável.

O Cinema a começar a surgir na obra de Bilal, ele que posteriormente envergaria por esta arte também, ainda que sem obter o mesmo sucesso e reconhecimento que na BD. A título de curiosidade em 2004 Bilal realizou "Immortel" a adaptação cinematográfica desta trilogia.


"A imortalidade é uma forma de ditadura da vida sobre a morte. Sendo ditador e vivo, só me resta tornar-me imortal. E hei-de sê-lo! Nem que morra para isso!» J.F. Choublanc (Escritos diversos)"

Esta história tem como personagem central, Nikopol, que em 1993 havia sido enviado para o espaço em crio-hibernação, condenado a uma sentença de 20 anos. Acabariam por passar 30 até um acidente ter solto a cápsula em que se encontrava, devolvendo-lhe a liberdade. Perdido num tempo que não é o seu acaba por travar conhecimento com o deus Egípcio Horus. A partir daqui Horus usará o corpo de Nikopol para colocar em prática o seu plano de vingança contra os restantes deuses . Tudo isto a decorrer numa Paris governada por um forte regima fascista liderado por J.F. Choublanc.


No capítulo de "A Mulher Armadilha", uma outra personagem de extrema relevância é adicionada à trama. Jill Bioskop, uma estranha mulher de cabelo azul e tez pálida que será justamente a jornalista responsável pela notícia a ser publicada no passado pelo "Libération!".
 
"Frio Equador" acabaria por ser de todos os capítulos aquele que deixaria a maior marca na história. Nesta aventura Bilal inventa um desporto híbrido chamado "Chess Boxing" onde os participantes têm de estar em excelentes condições físicas e mentais, alternando entre um combate de boxe e uma partida de Xadrez. A ideia é fantástica, mas o mais bizarro é que se tornou realidade. Em 2003,  Iepe Rubingh inspirado pela obra de Bilal criou as regras para o "Chess Boxing", desporto mais popular na Alemanha e Inglaterra. Quem sabe um dia se não chega até cá.

O preço do livro é um pouco intimidante, cerca de 34€. Mas, pensando que se trata da junção de três volumes, onde cada um fica a menos de 12€, não é assim tão escandaloso. Porém, como muitas vezes parece que custa mais quando se dá o dinheiro todo de uma vez, fica a minha sugestão em adquirir este belo objecto na "hora h" da feira do livro, onde fica a metade do preço, ou em segunda mão se preferirem. Eu tenho comprado os livros de Bilal todos desta forma, o ponto negativo é que não os posso ler mal são editados, tenho de esperar um ano e meio para entrarem na tal promoção. Este ano, por exemplo, comprei finalmente o "AnimalZ".

Quando passarem pelo livro, espreitem, vejam o aspecto, porque Bilal, vale a pena.

terça-feira, outubro 16, 2012

The return of The League


A 4º temporada de "The League" já começou e será comentada por mim no sítio do costume.

Cada temporada tem poucos episódios é rápida de apanhar e foi uma bela surpresa. Quando comecei a ver nunca pensei que fosse gostar tanto.

segunda-feira, outubro 15, 2012

Homem-Aranha: A Morte dos Stacy


Este era um dos volumes mais antecipados uma vez que contém duas histórias clássicas, daquela que é a personagem mais icónica da Marvel, o Homem-Aranha. Como o próprio título já o denuncia, posso dizer abertamente que as histórias em questão são a da morte do Capitão Stacy e da sua filha Gwen.

Não concordo nada com o título já agora, é demasiado revelador bem como a capa. Tal como Stan Lee menciona no prefácio da "Dark Phoenix Saga", não vá alguém desconhecer esta aventura, é melhor estar calado em relação ao seu final. Dito isto, é verdade que a maioria já conhece o destino trágico de Gwen Stacy e se não conhece depois da estreia do novo filme, deve ter ficado a saber pois foi informação que se espalhou, tal como o vírus da gripe. Ainda assim eu optaria por outra abordagem.

As duas histórias em questão são muito boas. O Capitão Stacy, já reformado, era um acérrimo defensor do Aranha e morre tragicamente como um dano colateral entre uma luta do Aranha com o Dr. Octupus. Felizmente morre como o herói que é, a salvar a vida de uma criança. A importância de Stacy na vida de Peter Parker era muito importante, ele havia assumido uma espécie de figura paternal a substituir o seu Tio Ben e este é mais um golpe devastador na vida do aracnídeo que, como já referi várias vezes, é um dos super-heróis que tem a vida mais manchada pela tragédia. Porque cada efeito tem uma causa, e andar a saltar de prédio em prédio a combater o mal tem as suas repercussões. As histórias do Aranha mostram desde cedo esse lado trágico, aliás a sua carreira tem início na tragédia, mas felizmente não se fica por aqui, revelando um lado mais negro desta vida que na altura simplesmente não era (tão) abordado.


Depois temos aquele que é ainda "o" momento da vida deste herói. A morte do seu grande amor, a morte de Gwen Stacy. É um dos momentos mais emblemáticos da BD de Super-Heróis, pela primeira vez o "príncipe" falha em salvar a donzela, um acontecimento que mudaria o género e que muitos apontam como o fim da "era prateada" da BD. Para todos os fãs da personagem, são histórias obrigatórias.

No meio colocaram ainda a, mais recente, "Death and Destiny" de 2000, onde desenvolvem o que Peter Parker passou após a morte do Capitão Stacy, bem como o seu sentimento de culpa. É uma boa história, preferia que se tivessem mantido no passado, colocando os números seguintes à morte do Capitão ou também os seguintes à morte de Gwen, nem que seja porque devem ser mais difíceis de arranjar. De histórias recentes e à volta deste assunto, também existe o Homem-Aranha Azul, que está no leque das minhas predilectas e ficava mesmo bem aqui. As opções são várias e todos teremos as nossas escolhas.

Resumindo, as histórias são boas e duas delas clássicas. Na minha opinião é um dos volumes mais importantes desta colecção.

Como ponto negativo, volto a sentir alguma estranheza em algumas falas do Aranha. Já o li há bastante tempo e não quero arriscar muito neste comentário, mas do que me lembro, ainda não foi desta que conseguiram traduzir na perfeição as suas falas.

sábado, outubro 13, 2012

Looper


"Looper" traz-nos uma interessante visão futurista do nosso mundo, ainda que algo insensata, na minha opinião.

Admitindo que, para as organizações criminosas, é difícil num determinado futuro, em 2074,  livrarem-se dos corpos das pessoas indesejadas - o que é de estranhar, com o aumento da tecnologia, formas de pulverizar organismos não hão-de faltar, mas admitindo que sim - porquê enviar os corpos para o passado, vivos? Porque não matar primeiro e ter um looper (assassino a cargo da máfia) que apenas tem de se livrar de um corpo que não existe no seu tempo ainda (2044)? Parece-me mais sensato, para não correr o risco de que ninguém fuja.

No entanto, o que me parece mais insensato ainda é o término de contrato de um looper. Tal ocorre quando enviam a sua versão do futuro para ser morta pelo seu "eu" do passado. Se querem que todos os loopers morram seria mais sensato enviarem-nos para outros assassinos, para assim garantir que ninguém hesita em matá-los. Qual de nós não hesitaria em matar-se a si próprio? É verdade que as vítimas são enviadas amordaçadas e encapuçadas, à partida tudo corre bem, mas eu sou assim, metódico e paranóico, e por isso começo o texto por aqui, para despachar estes pormenores "técnicos", até porque o filme é bastante bom e, no final de contas, isso é que interessa.

Rian Johnson e Joseph Gordon-Levitt voltam a unir forças após o excepcional neo-noir "Brick" (não sei se ele entrou no Brothers Bloom, mas se sim foi muito pouco). Desta vez Johnson aventura-se pelo campo da ficção científica, área em que Levitt também havia trabalhado recentemente em "Inception". Teremos nestes dois mais uma dupla realizador/actor de valor e a seguir? Parece-me que sim.

Se há coisa que o filme não me parece ser é surpreendente, depois de as regras do jogo nos serem apresentadas, há uma certa previsibilidade nas acções das personagens, no quem é quem, e como terá de terminar. Mas isso não me tirou o interesse em ver como as peças do jogo chegariam até à sua posição, gostei bastante da forma como as coisas se desenrolam.


Uma pena que as alterações emocionais e de valores que uma personagem sofre no passado, não se façam sentir na sua versão do futuro, com a mesma velocidade que as alterações físicas - magistralmente demonstradas numa ceda poderosíssima ao início do filme. Fosse isto assim e o final teria uma reviravolta mais inesperada, claro que é um jogo mais difícil de trabalhar, mais sujeito a erros, porque como a personagem de Bruce Willis explica há muitos caminhos possíveis a seguir e ainda não definidos, tanto pode ainda acontecer, mas... não consigo deixar de o imaginar.

Muito se tem falado da caracterização de Gordon-Levitt para ficar mais parecido com Bruce Willis. É algo que primeiro se estranha e depois se entranha. Não era necessário, se calhar nem era aconselhado, mas também não correu mal.

Os elementos são bem introduzidos ao longo do filme, para não surgirem destoados mais à frente arriscando-se a soar a falsos. A tensão é boa e o elenco fantástico (vale a pena estar atento ao jovem talento  Pierce Gagnon). É dos filmes de ficção científica modernos mais interessantes que vi nos últimos tempos (falta-me espreitar o "Moon"), esperemos que venham mais como este e melhores ainda.

sexta-feira, outubro 12, 2012

Roma


"Roma" é um filme totalmente diferente daquilo que imaginava de Fellini, é de 71 e de uma fase mais (chamemos-lhe) experimentalista. O argumento é mínimo e trata-se de um filme, no seu todo, bastante desconexo, sem uma linha argumentativa que o guie, onde os vários segmentos têm apenas como ponto em comum a capital italiana, e por vezes o próprio Fellini, "Roma" tem o seu quê de auto-biográfico.

A início custou-me entrar neste esquema, não havia uma história a prender-me a atenção, no entanto o filme foi crescendo e conquistando o seu espaço. É uma ode a Roma, antiga capital do mundo, tudo está aqui desde o povo, à guerra e à ditadura; passando pela religião e prostituição, tudo aquilo que fez e faz Roma, não é esquecido.


Goste-se ou não, há segmentos de inegável beleza, veja-se o final que alterna entre um desfile de prostitutas e de membros do Clero, é um dos momentos altos do filme e com uma estética divinal.

quinta-feira, outubro 11, 2012

Guess Who's Back?


No #1 do "Detective Comics" que havia falado aqui, aconteceu algo muito inesperado e terrífico ao mesmo tempo (como a imagem revela). As expectativas subiram em flecha para este título, mas o acontecimento em questão ficaria em banho-maria durante os restantes número. A história havia sido abandonada, ou melhor adiada.

Pensava que seria posteriormente desenvolvida no título em que começou, mas não, "A death of the Family" - nome desta nova saga e que promete trazer o Joker de volta como nunca antes o vimos - irá decorrer no título principal de "Batman" e ainda bem, porque Snyder e Capullo têm estado excepcionais a trabalhar com Batman.

Infelizmente isto vai ser um crossover (óbvio) e estender-se por outros títulos (que não tenho intenção de comprar), esperemos que não seja nada de relevante a sair nos outros títulos.

De qualquer das maneiras, o que queria salientar é que o Joker está de volta e promete um dos regressos mais assustadores de sempre. Isto tem tudo para dar pesadelos. O primeiro comic sai este mês, ou seja, vem-me parar às mãos no próximo. Está quase.

BD ao Forte


“BD ao Forte” é o nome de um novo festival que tem por objectivo desenvolver várias actividades relacionadas com a Banda Desenhada. A organização está a cargo de André Oliveira e irá decorrer, em parceria com a Liga do Combatente e durante dois meses (de 13 de Outubro a 15 de Dezembro), no Forte do Bom Sucesso (Belém, Lisboa).

O projecto surge no âmbito da primeira edição da Trienal Movimento Desenho DESENHA’12, um evento partilhado por dezenas de instituições que se debruça sobre as mais variadas vertentes e abordagens do desenho em Portugal.

Do festival fazem parte vários workshops sobre os mais variados temas dentro da BD:

  • Masterclass: Análise Formal da BD, por Pedro Moura;
  • Masterclass: BD Experimental, por Pedro Moura;
  • Animação à Leitura, por Pedro Leitão; 
  • BD: do esboço à arte-final, por Fil;
  • Masterclass: A legendagem na BD – Um importante instrumento narrativo, por Mário Freitas;
  • Masterclass: Escrita para BD – linguagem e forma, por Mário Freitas. 
Estarão também presentes várias exposições: “Combatentes – As várias faces do soldado português”, que conta com 10 ilustrações de soldados nacionais; “Antes da BD – Os primeiros passos nas pranchas de 24 autores”, onde são apresentados um conjunto de esboços, layouts, apontamentos e ideias de vários artistas nacionais; exposição sobre a ilustradora Susana Resende, que consiste numa série de ensaios rápidos e expressivos.

Há ainda apresentações, lançamentos de projectos e uma feira de BD, que contará com a presença de alguns autores no decorrer das sessões de abertura e encerramento.

 Texto publicado na Rua de Baixo.

quarta-feira, outubro 10, 2012

Cloudburst


Este ano só consegui ir à sessão de encerramento do Queer 2012. A escolha recaiu sobre "Cloudburst" uma simpática comédia sobre o amor de duas lésbicas idosas.

Quando Dot (Brenda Fricker) é internada, contra a sua vontade, pela neta num lar, a sua namorada Stella (Olympia Dukakis) vê-se obrigada a "raptá-la" de tal instituição iniciando assim a aventura deste filme. Stella e Dot vão conduzir até ao Canadá para se casarem e nunca mais poderem ser separadas. Pelo caminho dão boleia a Prentice (Ryan Doucette), um jovem rapaz que junto a elas forma um trio inesperado de aventureiros. No fundo é quase um "Thelma & Louise" da terceira idade.

Foi uma surpresa agradável, o amor nas pessoas mais velhas é já por si um tema pouco abordado e no caso de um amor homossexual, então ainda menos. Nesse sentido "Cloudburst" é um filme bastante competente com boas doses de humor, excelente Olympia Dukakis, e que nos traz mais um conto sobre o amor, mas um que interessa e deixa a sua marca.

Certamente não terá sido o melhor filme a passar no festival, mas parece ter sido uma boa escolha nesta despedida até 2013, pelo menos o público pareceu conquistado e com tanta ternura, como podia não ficar?

domingo, outubro 07, 2012

 Colecção do Público dos Monty Python - Checked

quarta-feira, outubro 03, 2012

Mientras Duermes



Em 2007, Jaume Balagueró e Paco Plaza trouxeram-nos do nosso país vizinho "Rec", uma obra de terror a ter em consideração. O filme explora conceitos já amplamente usados, mas soube juntá-los e criar uma peça com identidade. "[Rec]" tinha uma dose de claustrofobia e tensão que já não via há algum tempo, fiquei imediatamente fã desta dupla.

Seguiu-se em 2009 "[Rec]2" que por seguir as pisadas do anterior, perde a sensação de "novidade". É um filme bem executado, mas que acrescenta pouco, ainda assim uma proposta com interesse para os fãs do género. A partir daqui os dois realizadores espanhóis seguiram por caminhos diferentes.

Paco Plaza continuou a investir no mesmo filão e trouxe-nos este ano "[Rec]3". Não o vi ainda e apesar de não ter grande pressa para o fazer, gostei do facto de seguir um estilo diferente dos anteriores, afinal de contas, aquele prédio já merecia descanso.

Para mim muito mais apelativo foi o caminho seguido por Jaume Balagueró com este "Mientras Duermes" de 2011. Já agora, ambos os filmes tiveram exibição no "Motelx" deste ano.

Balagueró mantém-se no terror, mas num registo totalmente diferente dos seus filmes anteriores. Em "Mientras Duermes" o terror não é tão imediato nem visual, mas muito mais psicológico, onde a tensão volta a ser um dos pontos fortes deste realizador. Não provocando o mesmo número de sustos que "Rec", é outro tipo de filme, acaba por ser muito mais assustador - certamente muito mais macabro - simplesmente por lidar com monstros reais.

A história centra-se em César um porteiro com a incapacidade de ser feliz e onde a única coisa que o faz levantar de manhã é o seu árduo trabalho em ter todos os inquilinos infelizes. Se pensarmos que o perigo tem as chaves da nossa casa então todo o sentimento de conforto associado ao lar desaparece num segundo.


Adenda: Ao contrário do que pensava Jaume Balagueró continua envolvido nos filmes [REC] e será o responsável pelo quarto capítulo.

Marvel Goes Pink


Neste mês de Outubro a Marvel associa-se à fundação "Susan G. Komen for the Cure" numa acção de sensibilização para o rastreio do cancro da mama.

Ainda outro dia falava de uma das técnicas usadas para rastreio, a mamografia, e que infelizmente ainda tem uma percentagem alta de resultados falsos negativos. Contudo, continua a ser dos exames mais importantes, a descoberta prematura deste tipo de cancro pode fazer toda a diferença.

Descobri esta parceria com a Marvel no blog Leituras de BD, passem por lá para conhecer um pouco mais desta campanha.

Marvel is proud to partner with Susan G. Komen For the Cure to support their unparalleled efforts to raise awareness about the risk of breast cancer to both women and men,” said Dan Buckley, Publisher & President of the Print, Animation & Digital Divisions, Marvel Worldwide, Inc. “We’re in a unique position to educate all our fans worldwide and increase awareness of the ways to fight—and reduce-- this risk of this disease by utilizing our comics and online presence.

segunda-feira, outubro 01, 2012

Mês da Fotografia na Bedeteca de Beja - Outubro

Beja é já um nome que se tornou sinónimo de BD e isto vai além do seu Festival anual. A Bedeteca de Beja é, graças ao excelente trabalho de Paulo Monteiro e sua equipa, um dos locais onde a BD é mais estimulada no nosso país.

Não fossem as minhas constantes viagens Lisboa-Porto e certamente passaria por lá muitas mais vezes. Deixo-vos o programa de Outubro que promete ser, mais uma vez, de grande qualidade. Paulo Monteiro parece partilhar tal como eu, um gosto adicional pelo Cinema algo que se costuma reflectir no programa que vos deixo em seguida:



Entre os próximos dias 6 e 31 de Outubro a Casa da Cultura acolhe trabalhos de cerca de 60 fotógrafos (chamamos a atenção para as exposições colectivas "Prémio de Fotojornalismo 2011 Estação Imagem / Mora", "I Fotógrafos de Beja" e “O PREC já não mora aqui”. Mas há muito mais para ver: conversas, livros, documentários, etc. Várias janelas abertas sobre o Mundo…)

A Bedeteca de Beja não quis deixar de se associar a esta Festa da Fotografia e preparou algumas ofertas à volta desta temática.

Regressam também os ateliês permanentes (5 ateliês), o Clube de Manga, e as rubricas mensais sobre a relação entre a Banda Desenhada e o Cinema. Para os mais arrojados, a Maratona 24H MANGA…

Um bom Outubro a todos!



EXPOSIÇÕES




TERRITÓRIOS – ENTRE A BANDA DESENHADA E A FOTOGRAFIA
De 6 a 31 de Outubro
Exposição de Banda Desenhada de John Bolton.
Local: Cafetaria da Casa da Cultura.
Organização: CMB (Bedeteca de Beja).



LOBATO
De 6 de Outubro a 31 de Dezembro
Exposição / Mostra de Banda Desenhada e Fotografia de Lobato.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: CMB (Bedeteca de Beja) / Lobato.



LIVROS DO MÊS NA BEDETECA




CORAÇÃO DE ARLEQUIM, de John Bolton e Neil Gaiman.

A revisitação da lenda de Arlequim e Columbina, célebres personagens da commedia dell'arte (forma de teatro popular improvisado) transportada até aos nossos dias de uma forma surpreendente…


O MORRO DA FAVELA, de André Diniz.

A história de Maurício Hora, um fotógrafo do Morro da Providência (a primeira favela brasileira, no Rio de Janeiro), levada à banda desenhada por André Diniz, um dos mais interessantes autores da banda desenhada brasileira contemporânea.


THE PHOTOGRAPHER, de Didier Lefèvre, Emmanuel Guibert e Frédéric Lemercier.

Uma obra comovente que relata o percurso do fotógrafo Didier Lefèvre com um grupo dos Médicos Sem Fronteiras pelo Afeganistão, em 1986. Nota: disponível apenas em inglês.




ATELIÊS



De 2 de Outubro a 25 de Junho
ATELIÊ DE BANDA DESENHADA OURIÇO-DE-MAR (dos 8 aos 12 anos)
Com PAULO MONTEIRO
Horário: terças-feiras, das 18h30 às 20h00.
Frequência livre.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: CMB (Bedeteca de Beja).

De 4 de Outubro a 27 de Junho
ATELIÊ DE BANDA DESENHADA TOUPEIRA (a partir dos 13 anos).
Com PAULO MONTEIRO
Horário: quintas-feiras, das 18h30 às 20h00.
Frequência livre.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: CMB (Bedeteca de Beja).


Até 26 de Junho
ATELIÊ DE DESENHO E PINTURA
Com ANA LOPES
Horário: segundas e quartas-feiras, das 19h30 às 21h15.
Número limite de inscrições: 10. Mensalidade: 20 euros. Inscrição: 5 euros.
Local: Sala de Desenho.
Organização: Associação Pegada no Futuro. Parceria: CMB (Casa da Cultura).


Até 27 de Junho
ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO CIENTÍFICA I E II
Com ANA LOPES
Horário: terças e quintas-feiras, das 19h30 às 21h15.
Número limite de inscrições: 10. Mensalidade: 20 euros. Inscrição: 5 euros.
Local: Sala de Desenho. Organização: Associação Pegada no Futuro. Parceria: CMB (Casa da Cultura).


Até 26 de Junho
ATELIÊ DE ILUSTRAÇÃO (EDITORIAL / INFANTIL)
Com ANA LOPES
Horário: segundas e quartas-feiras, das 21h30 às 23h15.
Número limite de inscrições: 10. Mensalidade: 20 euros. Inscrição: 5 euros.
Local: Sala de Desenho. Organização: Associação Pegada no Futuro. Parceria: CMB (Casa da Cultura). 




CLUBES




LEMON STUDIO – CLUBE DE MANGÁ

Horário: sextas-feiras, das 16h00 às 18h30.
Frequência livre.
Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda)
Organização: Lemon Studio. Apoio: CMB (Bedeteca de Beja).



CINEMA E BANDA DESENHADA



Dia 18, quinta-feira, às 21h30

NOITE DE WESTERN

Conversa acerca do emblemático cowboy TEX, criado em 1948 pelos italianos Giovanni Luigi Bonelli e Aurelio Galleppini, e exibição do filme POR UM PUNHADO DE DÓLARES (1964), de Sergio Leone, com Clint Eastwood (um dos expoentes do western spaghetti - e o filme que inaugurou o género - com a vantagem de ser falado… em italiano). Apresentação de Paulo Monteiro. Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda). Organização: CMB (Bedeteca de Beja).

Entrada livre.



MARATONA DE DESENHO



Das 15h00 de dia 20 de Outubro, sábado, às 15h00 de dia 21, domingo

24H MANGA

Beja, Lisboa e Maia - 24 horas / 24 pranchas.
Inscrições livres. Local: Bedeteca de Beja (1º andar, ala esquerda).
Organização: NCreatures. Participação: Lemon Studio. Apoio: CMB (Bedeteca de Beja).

Nota: das 14h00 às 20h00 de sábado a Bedeteca estará aberta ao público, em horário normal.


OUTROS SERVIÇOS CEDÊNCIA DE ESPAÇO PARA ATIVIDADES

Apoio e cedência de espaços, a escolas e outras instituições, para a realização de reuniões e eventos na área da banda desenhada ou da ilustração.

APOIO A ALUNOS E PROFESSORES

Apoio a alunos e professores para a realização de exposições ou outros projectos específicos na área da banda desenhada e ilustração.

CONTACTOS E HORÁRIOS BEDETECA DE BEJA

Edifício da Casa da Cultura Rua Luís de Camões 7800 – 508 Beja Telefone: 284 313 318 Telemóvel: 969 660 234 E-mail: bedetecadebeja@cm-beja.pt Horário: de terça a sexta-feira, das 14h00 às 23h00. Sábados das 14h00 às 20h00.

PARCEIROS APOIOS E PARCEIROS PARA A PROGRAMAÇÃO

Associação para a Defesa do Património Cultural da Região de Beja / Associação Pegada no Futuro / Lemon Studio / Museu Regional de Beja / NCreatures /

PARCEIROS PARA A DIVULGAÇÃO NA NET AS LEITURAS DO PEDRO, CENTRAL COMICS, DRMAKETE, KUENTRO, LEITURAS DE BD e NOTAS BEDÉFILAS