segunda-feira, fevereiro 29, 2016

Crónic4s



Mais um Crónic4s no TVDependente. Desta vez falo muito sucintamente sobre duas séries de comédia do início de 2016 e que são já sérias candidatas a comédias do ano.

sexta-feira, fevereiro 26, 2016

Penny Dreadful - Poster



Não sou muito de estar atento a toda a publicidade que se vai fazendo, no entanto, este poster da terceira temporada de "Penny Dreadful" impressiona. Certamente vai ser um dos posters do ano.

Aproveito e deixo aqui o mais recente trailer da série. Ainda faltam alguns meses, mas pela amostra isto promete.

quinta-feira, fevereiro 25, 2016

Memória de Peixe



Dos vários projectos de música nacional que têm vindo a emergir nos últimos anos, "Memória de Peixe" foi um dos que memorizei logo. Já lá vai algum tempo desde que comprei o álbum homónimo, mas vale sempre a pena reforçar o quanto este trabalho de Miguel Nicolau e Marco Franco vale a pena conhecer.

Rock matemático como já vi ser apelidado por alguém, que vive da inspiração e da repetição em torno de loops de guitarra. Deixem-se seduzir também com este "7/4", um dos singles.

terça-feira, fevereiro 23, 2016

Creed (2015)


It ain't about how hard you hit. It's about how hard you can get hit and keep moving forward.

Em 1976 Sylvester Stallone escreve e John G. Avildsen realiza "Rocky", a história de um pugilista desconhecido que, graças à mão do destino, recebe a oportunidade de defrontar o campeão de pesos pesados, Apollo Creed. É um filme sobre o sonho americano que segue o seu protagonista - Rocky Balboa - ao longo da sua busca por auto-respeito. Este pugilista de ascendência italiana, sem estudos e com um coração do tamanho do mundo, conquista-nos naquele que será o maior filme de toda esta saga - não é à toa que venceu a estatueta dourada que dá pelo nome de Óscar, numa altura bem mais dourada no que toca ao prestígio destes prémios.

O sucesso do filme deu a possibilidade a Stallone de continuar a desenvolver Rocky Balboa e várias sequelas se seguiram, explorando diferentes facetas e desafios da vida do herói. Alguns são bons filmes, ainda que se note que a qualidade vá decrescendo com cada nova investida (se bem me recordo), atingindo o fundo do poço com o capítulo V e - supostamente - o último. Era tempo de Rocky descansar, mas o legado, esse, estava criado.

Em 2006, exactamente  30 anos depois da sua estreia, Rocky regressa para uma sexta investida. "Rocky Balboa" traz-nos um Rocky reformado que lida com as perdas na sua vida, uma relação cada vez mais distante com o seu filho e com o legado que construiu no passado, bem como a forma como afecta o seu presente. É um grande filme que volta a ter aquele coração que vimos no primeiro, encerrando lindamente o percurso deste atleta. Se dúvidas havia, "Rocky Balboa" vem-nos recordar que esta personagem fará sempre parte da História do cinema.

Após este sexto tomo era tempo de pendurar a toalha e despedirmos-nos de Balboa, o Itallion Stallion. Porém, o ano passado reservou-nos uma surpresa que nos trocou as voltas todas. "Creed" entra de cabeça firme ao nos querer contar a história de Adónis, o filho de Apollo Creed, que procura em Rocky o seu mentor, até certo ponto, o seu pai. É uma bela homenagem ao passado que os filmes criaram e à relação de amizade que nasceu entre Rocky Balboa e Apollo Creed. 

Ainda que não seja tão bom como "Rocky Balboa", "Creed" é um belo testamento do legado que esta saga criou, onde o respeito e consideração pela mesma se fazem sempre sentir - não se está aqui só por dinheiro. Michael B. Jordan é uma escolha certeira na pele do filho ilegítimo de Apollo e cria uma forte empatia com aquele que será sempre lembrado como o Italion Stallion. Ryan Coogler realiza este projecto e demonstra saber muito bem a história que está a contar, com todas as referências que evoca ao passado, incluindo um Rocky tal como o conhecemos no filme de 2006. Apesar das devidas diferenças, o percurso que Adónis traça em "Creed" é o mesmo que Rocky traçou em 1976.

Se há uns anos me dissessem que "Creed" me ia emocionar mais do que um regresso de "Star Wars" ia dizer que estiveram a beber, mas foi verdade, aconteceu mesmo isso.

segunda-feira, fevereiro 22, 2016

Hamlet + Ricardo III

A escrita no blog pode ter diminuído, mas o interesse em conhecer Shakespeare não. Por isso desde que falei no "O Mercador de Veneza" e no "Romeu e Julieta", já acrescentei mais dois à lista de leituras concluídas. "Hamlet" e "Ricardo III" tiveram ainda a particularidade de serem complementados com a visualização das respectivas peças. É que, no final do ano passado - pelo menos -, peças de Shakespeare foi coisa que não faltou na zona de Lisboa: "The Tempest" na ZDB; "Hamlet" no Cornucópia, "Ricardo III" no Dona Maria e "Macbeth"no experimental de Cascais. Um final de ano em grande para quem gosta das peças do Bardo. Os textos que se seguem são apenas alguns apontamentos sobre estas experiências, uma vez que, falar de Shakespeare é matéria para longas conversas.

HAMLET


There is nothing either good or bad, but thinking makes it so.

Considerado por muitos como "a" peça de William Shakespeare, o meu primeiro contacto com ela foi através do filme de Laurence Olivier, uma adaptação muito fiel do texto. Hamlet, o príncipe da Dinamarca, foi uma das personagens mais complexas que li, constantemente em confronto consigo próprio, ao questionar todas as suas acções. Logo no início da peça vai ao encontro do espectro do seu pai para descobrir a maior das traições. Mas seria mesmo o espectro de seu pai? O coração de Hamlet acredita em tudo que lhe foi dito, enquanto a mente teme outro tipo de ilusões. Hamlet consegue reunir um temperamento tempestuoso e uma razão temperada como nunca vi, ele é astuto, perspicaz e até feudal, mas não se entrega à sua vingança tão rapidamente como se poderia esperar a início. A sua inacção está sempre ligada a fortes pensamentos sobre a via mais correcta de agir e por isso é uma das peças mais filosóficas de Shakespeare, com uma sensibilidade profunda sobre a vida humana. Ao contrário da ousada Julieta ("Romeu e Julieta") o interesse amoroso em "Hamlet" - Ophelia - é uma personagem muito mais passiva, cujas acções são sempre em função dos três homens da sua vida (pai, irmão e apaixonado). Muito se tem discutido sobre esta personagem e a sua submissão, no entanto, a dada altura da peça Ophelia rompe todas as suas ligações aos homens da sua vida, quando enlouquece, sendo a protagonista de uma das mais fortes e certeiras cenas da peça. 

A peça no teatro Cornucópia foi encenada por Luís Miguel Cintra e usou a tradução de Sophia de Mello Breyner Andresen. Uma das particularidades da peça que me captou logo a atenção é de que iria ter uma duração de cerca de quatro horas, ou seja, a peça seria exibida na íntegra. Cintra é da opinião que peças tão longas cada vez mais são encurtadas e poder assistir a um "Hamlet" desta duração é coisa para terminar. A peça seria uma adaptação muito fiel se Cintra não tivesse feito algumas alterações, na maioria das vezes, de cariz humorístico. A adição de um cão, ou de um comentador no combate final são adições que nada acrescentam à peça, sendo talvez uma tentativa de humor fácil numa peça longa e maçuda? De qualquer das formas resulta mal ou porque tem pouca graça ou porque há momentos em "Hamlet" que não são para rir. Além disso o humor nunca foi estranho a Shakespeare e "Hamlet" tem alguns momentos bem humorísticos tanto na personagem de Polónio, como no cinismo do próprio príncipe da Dinamarca ou no hilariante coveiro. De resto a peça segue o texto de forma fiel e numa linha muito clássica, com uma jovem promessa a vestir a pele de Hamlet de uma forma vigorosa. Um papel nada fácil que Guilherme Gomes consegue cumprir admiravelmente. A destacar também as prestações de Teresa Gafeira e Duarte Guimãres como Gertrudes e Polónio, respectivamente.


RICARDO III



Now is the winter of our discontent.

Aqui o esquema foi ao contrário. Quando tive conhecimento de que Ricardo III ia ser exibido no Dona Maria, não hesitei. Marcou-se desta forma o meu primeiro contacto com as peças históricas do Bardo, um contacto pungente graças a esta encenação contemporânea de Tónan Quito. Numa primeira impressão o palco chama logo a atenção pelo facto de estar tão despido de adereços e todo ele coberto de alcatrão. Alcatrão esse que é, ao longo da peça, constantemente remexido por pás (talvez a evocar o facto de o corpo do antigo Rei inglês ter sido descoberto há um par de anos). O maior destaque desta encenação, contudo, tem de ir para a representação de Ricardo III a quem todo o elenco dá corpo e alma, pelo menos uma vez. Para esta estratégia resultar faz-se uso da sua suposta corcunda e de uma bola vermelha que palpita por todo o palco. Aquele a quem a bola for colocada nas costas passa a ser automaticamente Ricardo III - todos são Ricardo e todos nós podemos vir a ser Ricardo! Uma prestação maravilhosa de um elenco fantástico no qual destaco os Ricardo's do bailarino Romeu Runa e de Tónan Quito. Para quem não tem grandes conhecimentos desta fase da História de Inglaterra é um pouco difícil entrar na peça ao início, até eventualmente tudo começar a fluir melhor. Uma palavra de apreço também para os músicos (que também representaram) e ao seu Jazz que tão bem encaixou no espírito da peça.

Quando peguei no livro já tinha um contacto mais próximo com a história - afinal isto foi escrito para o povo inglês - e sentia-me mais confortável a reconhecer todas as personagens que surgiam em cena. Pode parecer estranho querer ler a mesma história mal se sai da representação da mesma, mas "Ricardo III" é assim tão poderoso. A personagem é uma das grandes maquiavélicas da História e a sua sede de poder pelo trono não encontra nunca restrições. Não admira que tantas vezes o trabalho de George R.R. Martin seja acusado de beber influência das peças de Shakespeare. Seja na tragédia, na guerra pelo trono ou no enorme detalhe dado às personagens, as comparações fazem todo o sentido. Novamente, existem um sem número de cenas fortíssimas, tais como o sonho do duque de Clarence ou a previsão (de tudo o que vai acontecer) da antiga rainha Margarida. Mas a peça é de Ricardo e tanto o seu início - em que se auto-intitula como vilão - como o seu fim - aquela primeira vez em que se confronta com os seus próprios pecados - esboçam um circulo soberbo naquilo que foi a possível vida de Ricardo III (é importante lembrar que a linhagem Tudor também se esforçou por manchar ainda mais a imagem deste Rei, o único a morrer em batalha em terras inglesas). Não admira, por toda a intensidade que esta seja uma das peças mais encenadas de William Shakespeare.

sexta-feira, fevereiro 19, 2016

Ladri Di Biciclette (1948)


Neste "Ladrões de Bicicletas", Vittorio De Sica traz-nos uma história sobre um pai de família, situada numa Itália pós-segunda guerra. Os tempos são duros para o povo e quando Antonio Ricci recebe a tão esperada oportunidade de emprego, tenta de tudo, com a ajuda da sua família, para não a desperdiçar. O único senão é que Ricci precisa obrigatoriamente de ter uma bicicleta, algo que a dada altura, lhe é roubado.

É um filme que se foca nos valores morais e familiares, os quais são colocados à prova quando roubam a bicicleta de Ricci, a qual no filme, simboliza literalmente o sustento da sua família. Enquanto o protagonista procura pelo ladrão ao longo de toda a Roma, é sempre acompanhado do seu filho. Aqui De Sica explora muito bem a relação entre um e outro. Para um pai existe toda uma responsabilidade em cuidar dos filhos e um dos maiores temores está na possibilidade de se falhar para com eles, um receio ainda mais agravado quanto mais cruéis forem os tempos. Por outro lado também a imagem do pai enquanto herói aos olhos do filho, não é esquecida e a forma como a interacção entre estas duas personagens se vai desenvolvendo é um dos aspectos mais maravilhosos do filme. Na forma como os filhos olham para os seus pais este filme fez-me lembrar "Eu nasci, mas..." de Yasujirô Ozu, ainda que o filme do realizador japonês seja completamente distinto deste.

É um daqueles filmes cuja humanidade transborda do ecrã directamente para o nosso coração. Um daqueles casos em que sabemos instantaneamente que esta será uma história que nos acompanhará para o resto da vida. Não é nada surpreendente que seja citado por vários realizadores como sendo uma grande influência. O que De Sicca criou aqui, vai viver para sempre.

quinta-feira, fevereiro 18, 2016

Deadpool (2016)


É tempo de falar do mais recente filme da FOX sobre Super Anti-heróis, é tempo de falar do “Deadpool”.

Esta personagem foi criada em 91 por Rob Liefeld e Fabian Nicieza, como sendo um mercenário canadiano que ao ser diagnosticado com cancro terminal aceitou participar no programa Weapon X, onde lhe tentaram - com sucesso - replicar o poder curativo do Wolverine. O facto de Deadpool ter participado na experiência com células tumorais fez com que estas também se continuem a curar o que resultou numa deformação do seu corpo. Deadpool consegue curar-se de, praticamente tudo, menos do seu aspecto hediondo. A personagem foi apresentada à Marvel como sendo uma espécie de Homem-Aranha com armas (e mais psicótico e sangrento), mas a grande inspiração vem da DC, como já é tradição. Deadpool é uma versão alternativa (e mais humorística) do Deathstroke. Isto não é algo escondido, é comum entre as editoras e até os criadores de Deadpool lhe deram o nome Wade Wilson, como se este fosse um parente de Slade Wilson aka Deathstroke. É de sublinhar que as personagens mais populares tendem a ser mais antigas e a gozarem de algumas décadas de publicação. O Deadpool é do início dos anos 90 e já compete com os clássicos no lugar das personagens mais queridas e isso é algo que não deve ser esquecido.

Este é um projecto que Ryan Reynolds tem vindo a desenvolver há 11 anos, não porque precisasse deste tempo todo, mas porque convencer a FOX neste tipo de investimentos leva tempo. A produtora até não tem problemas em adaptar uma personagem como o Deadpool, até o chegou a fazer, o problema é que as pessoas envolvidas percebem tanto disto que depois temos pérolas chamadas: “X-Men Origins: Wolverine”. Tragédias cinematográficas que não são esquecidas nem por nós, nem pelos responsáveis por este novo filme.

Por isso, começando logo por aqui, ao vermos este “Deadpool” reconhecemos instantaneamente que existe muito amor pela personagem e é nessa atenção aos detalhes e respeito que o filme mais triunfa, porque se nota que as pessoas envolvidas na sua criação acreditam e gostam daquilo que estão a fazer. Uma sensação que passa também é a de que “Deadpool” é um filme de fãs para fãs. A história é relativamente plana, mas o tipo de humor e acção que o filme explora são triunfantes para qualquer apreciador desta personagem. Fica a questão no ar, se o resto do mundo irá receber tão bem este filme, porque nem todos vão gostar do tipo de humor ou apanhar as referências aos anos 90 e ao universo geek em geral. No entanto, tendo em conta os resultados das bilheteiras, não parece ser o caso e o filme não está condenado a um nicho de público, o que para o futuro da personagem é óptimo.

Voltando ao argumento é uma típica história de origem (necessárias nestes primeiros capítulos), aliada ao típico salvamento do interesse amoroso. Neste campo não há grandes malabarismos, nem surpresas, no entanto, o filme sabe contar a sua história bastante bem, o que é algo que nem todos os filmes de Super-Heróis podem dizer. Para começar, a opção por uma narrativa não linear ajuda-o e depois o próprio filme se auto-parodia, gozando com os comuns clichés do género - começando logo nos fantásticos créditos iniciais -, bem como com os próprios intervenientes, onde Ryan Reynolds dá o exemplo. Todo este lado satírico está dentro do espírito das histórias do Deadpool e funciona lindamente.



Em relação às personagens e às suas interacções, o filme é realmente especial. Reynolds parece partilhar algumas qualidades humorísticas com Wade Wilson, o que resulta num casamento perfeito entre actor e personagem. Reynolds abraça mesmo o Deadpool de corpo e alma e isso é algo que se sente até na forma como o actor abraçou o seu fato. Por norma os fãs deste género gostam de ver os seus heróis a enveredar os famosos fatos da BD (desde que não sejam fatos pirosos, o que nem sempre é fácil), contudo, é muito comum, a dada altura, as máscaras saltarem para mostrar a cara do actor. Até faz sentido se pensarmos que as expressões faciais são importantes na representação (se bem que em muitos casos se calhar é só mesmo para mostrar caras bonitas). Neste filme Reynolds ostenta a máscara com orgulho e só a tira quando é mesmo oportuno. Para isto resultar ajuda que o fato tenha sido tão bem desenvolvido, em particular a máscara na qual o actor consegue passar determinadas expressões muito bem, compensando o que não se vê com humor físico. Para quem não sabe esta personagem é conhecida por quebrar a quarta parede na BD, uma vez que tem noção de que é uma personagem fictícia. Isso não foi esquecido no filme e há uma série de grandes referências que vivem precisamente do quebrar desta regra. O Deadpool por qual ansiávamos, chegou mesmo ao Cinema.

A lindíssima Morena Baccarin é o interesse amoroso que dá por Vanessa, mas desenganem-se aqueles que possam pensar que esta será apenas mais uma donzela em apuros. Vanessa é uma personagem interessante por si só e que não vive na sombra do namorado. A personalidade do casal foi muito bem retratada e conta já com algumas cenas que irão continuar a ser lembradas durante muitos anos, principalmente nas épocas festivas.

O vilão Ajax Francis é que merecia mais profundidade, não acontece provavelmente porque o filme não envereda por contar outras histórias além da do casal. Ao menos, com o material que tem, Ed Skrein faz uma boa parelha com o hilariante Wade Wilson. Todas as piadas em torno do nome verdadeiro de Ajax vão não só criando um laço forte entre estes dois, como criam toda uma série de sequências cómicas ao longo do filme, terminando com uma cena que é outra cereja de comédia no topo de um bolo já tão engraçado por si só. Chegados ao fim é mesmo difícil escolher as melhores piadas, são imensas.

Muito bom também foi a adição de Colossus e Negasonic Teenage Warhead. Foram secundários valorosos que contribuíram muito bem para a piada do filme. O Colossus é finalmente retratado como uma personagem e não apenas músculo (ver todos os X-Men anteriores) e a Negasonic Teenage Warhead encarnou muito bem o espírito da adolescência. Apesar de saber que o seu nome vem de uma canção dos Monster Magnet (ideias à Grant Morrison claro), nunca li nada da personagem. T.J. Miller também faz uma perninha por aqui no papel do comic relief de Weasel, que juntamente com Al (Leslie Uggams) são os grandes (e hilariantes) companheiros de Wade Wilson.

Como é costume existem os famosos easter eggs, tais como a menção aos criadores desta personagem ou ao facto de a cena final parecer decorrer no helicarrier que caiu no "Avengers" (apesar de ser um filme da Dinsey e não da FOX). A música também foi escolhida a dedo, Deadpool é uma personagem dos anos 90 e isso nota-se não só em muitas das referências como na escolha da canção Shoop dos Salt-N-Pepa, a qual data de 1993 o ano em que Deadpool recebe a sua série a solo. O rap dos Teamheadkick foi outra bonita surpresa.

É fácil concluir que aqueles que simpatizam com este maníaco irão sair satisfeitos da sala de Cinema, "Deapool" conquista-nos logo com o seu lado parodista e violento. O facto de ser R-Rated possibilita um maior conforto na linguagem e na brutalidade das cenas que assentam ainda melhor ao filme. Além de que com tantos filmes do género a estrear por ano, é importante experimentar novas abordagens para que não se caia num provável marasmo. Atenção que as novas abordagens não se limitam a aumentar a idade dos espectadores, não é por isso que "Deadpool" sobressai, até porque já existiam outros nessa categoria. Não sei é se os estúdios vão perceber isso ao invés de simplesmente tentarem replicar este sucesso com uma série de filmes R-Rated para mais malta que se veste de Spandex.


Antes de terminar convém referir algumas palavras de apreço à fabulosa campanha de Marketing deste filme. Foi divertidíssima, diferente e acabou por compensar. Assim sim, vale a pena.

Os heróis também usam BI #13


Na letra M era obrigatório dar destaque a esta menina. Aqui no Deus Me Livro.

sexta-feira, fevereiro 12, 2016

Blue Exorcist Vol. 6


Mais um mangá editado pela Devir no "Deus Me Livro".

quinta-feira, fevereiro 11, 2016

Naruto Vol. 12





Falei sobre o volume 12 de Naruto (Devir) no "Deus Me Livro".